Economia
Farmácia Popular: após revelação de fraude, descubra se seu nome foi utilizado por golpistas
Veja o passo a passo para verificar o status da retirada de medicamentos associados ao seu nome
10 de abril de 2024
Foto: Divulgação
Golpistas empregaram o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), em um esquema fraudulento relacionado ao programa Farmácia Popular. Esse esquema envolvia o registro de medicamentos em nome de indivíduos que nunca os requisitaram, resultando em um rombo de R$ 2,5 bilhões nos recursos públicos, entre o período de 2015 a 2020.
Para verificar o status da retirada de medicamentos associados ao seu nome e, se não estiver utilizando o programa, bloquear essa ação, siga o passo a passo abaixo:
- Baixe o aplicativo “Meu SUS Digital”;
- Entre com o seu perfil registrado no portal gov.br (caso não tenha conta, acesse o site para fazer o cadastro);
- Clique na ação “Medicamentos”;
- Clique na aba “Recebidos”, onde é possível ver os registros de medicamentos e desabilitar a autorização de retirada de medicamentos pelo Farmácia Popular.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a atual gestão “retomou as medidas de controle e monitoramento do Programa Farmácia Popular inativando as farmácias que apresentaram indícios de irregularidades. Desta forma, após ações de monitoramento, a empresa citada está inativada do Programa Farmácia Popular desde 2023”.
Um esquema era coordenado por uma rede que comercializava e alugava registros do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de farmácias que já tinham encerrado suas atividades. Mediante pagamento, os fraudadores se aproveitavam dos recursos disponibilizados pelo programa Farmácia Popular do Governo Federal.
Apesar de encerradas as atividades, o CNPJ da farmácia continuava a receber os pagamentos do programa, absorvendo até 100% dos fundos destinados pelo Governo Federal para os medicamentos. Não há conhecimento sobre como os golpistas obtinham os CPFs das pessoas.Parte superior do formulário.
Desde o lançamento do programa em 2004, o Ministério Público Federal iniciou mais de 3,5 mil investigações para examinar potenciais fraudes. Isso equivale a uma investigação conduzida a cada dois dias.
