Enriquecimento ambiental também na Páscoa

O incomum marcou o fim de semana de Páscoa no Zoo Pomerode. Isso porque no dia 29 de março, os setores de Educação Ambiental e Nutrição do Zoo Pomerode presentearam os animais com enriquecimento ambiental típico de Páscoa.
Os ursos receberam ovos gigantes feitos com papel machê atóxico, recheado com guloseimas. Já os primatas receberam coelhinhos feitos com garrafas pet e cenouras gigantes recheadas com gomas, frutas, castanhas e nozes.
O público presente adorou as atividades, mas quem gostou mesmo foram os animais. O bem, estar animal é prioridade no Zoo Pomerode em qualquer data.

O que é Enriquecimento Ambiental – O enriquecimento ambiental é um princípio de manejo animal que visa incrementar a qualidade dos cuidados com os animais, através da identificação e da promoção de estímulos necessários ao bem-estar psicológico e fisiológico. Na prática, o enriquecimento ambiental abrange uma enormidade de técnicas engenhosas, criativas e inovadoras, invenções e práticas com o objetivo de manter os animais sob cuidados humanos, ocupados, aumentando a diversidade das oportunidades comportamentais e promovendo ambientes mais estimulantes e receptivos. (Shepherdson, 1998, p.01)
Para atender a essa demanda, os zoológicos realizam programas de enriquecimento ambiental destinada aos animais que mantém em seu plantel. O enriquecimento ambiental, pode ser:
Alimentar: onde é ofertado ao animal atividades diferentes, como alimentos espalhados pelo recinto, alimentos escondidos ou algum alimento que não pertence à dieta habitual do animal.
Olfativo: quando essências, ervas aromáticas e fezes são espalhadas pelo recinto, fazendo com que o animal fique ativo e demarque o território.
Mobiliário: quando elementos como troncos, cordas, bambus, dentre outros são incluidos no recinto.

Novo morador
O fim de semana de Páscoa foi recheado de surpresas no Zoo Pomerode. Além das atividades de enriquecimento ambiental, um novo morador chegou ao local. Uma mico-de-cheio teve um filhote na noite de sexta-feira para sábado. A espécie, da Amazônia, teve seu primeiro filhote no zoológico.
O bichinho já está em exposição, mas ainda não se sabe o se é macho ou fêmea, devido ao fato de estar muito próximo à mãe, ainda.
A independência chegará com um ano de idade e, quando adulto, ele poderá pesar de 700 gramas a um quilo. O animal vive, em média, 25 anos e, além do novo integrante, outros cinco micos vivem no zoológico.