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Educação não tem idade

A educação é tão valiosa que é uma condição prévia a muitas outras coisas de nossa sociedade: ler livros, entender cartazes, escrever cartas, sentar-se ao computador, navegar na rede mundial de computadores.

1 de junho de 2015

A educação é tão valiosa que é uma condição prévia a muitas outras coisas de nossa sociedade: ler livros, entender cartazes, escrever cartas, sentar-se ao computador, navegar na rede mundial de computadores, votar com consciência, assinar o nome em registros, ler um manual de instruções, participar mais conscientemente de associações, partidos e desenvolver o poeta, o músico, ou o artista que reside em cada pessoa. A educação de jovens e adultos representa, hoje, uma nova probabilidade de acesso ao direito à educação sob uma nova opção legal, acompanhada de garantias legais. A educação de jovens e adultos não é um presente, nem um favor, tal como antes a própria legislação ou a prática das políticas educacionais a viam. Desde a Constituição de 1988 ela se tornou um direito de todos os que não tiveram acesso à escolaridade e de todos que tiveram este ingresso, mas não puderam completá-lo.
Sabendo dessa necessidade, A Unidade de Educação de Jovens e Adultos de Pomerode está com as matrículas abertas para as seguintes etapas de ensino fundamental: Alfabetização, Anos Iniciais (3º ao 5º ano, nivelamento) e Anos Finais (6º ao 9º ano).
As aulas são semipresenciais, onde os alunos podem realizar seus estudos em casa e comparecer à escola um dia por semana para estudo e avaliação com professor.
As aulas são ministradas de segunda a quinta-feira, nos períodos matutino e noturno. E nas sextas-feiras, nos períodos matutino e vespertino.
Aos estudantes que já iniciaram os estudos e, por algum motivo, tiveram que deixar de estudar, há possibilidade de aproveitar aquilo que cursaram e fazer apenas os anos que ainda faltam. Basta procurar o UEJA e avaliar a situação.
Educação de Jovens e Adultos no Brasil – A Educação de Jovens e Adultos passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos 25 anos. As alarmantes estatísticas sobre analfabetismo: 14,1 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (9,7% da população) que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais, incapazes de entender um texto mais complexo que um bilhete simples, são provas de que o ensino é mais do que necessário.
Especialistas são unânimes em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público – gente que não terminou, ou nem sequer iniciou, o ensino regular.

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