Defesa
Direito de resposta do vereador Mauro Gislon.
Na sessão do dia 23 de março, conforme rege o regimento interno da Câmara, o vereador Mauro Gislon teve direito a responder às acusações que foram feitas pelo vereador Maurício Wisnieswski e Edi Nicolodelli, quanto ao problema referente à falta de energia em uma residência localizada em pleno centro. Disse ele que “esse é um dos momentos mais difíceis que já passei dentro da Câmara. Isso por causa das picuinhas entre os edis e de acusações pessoais e desagradáveis feitas pelos meus colegas”. Dirigindo-se ao vereador Maurício, Mauro disse que este não tinha conhecimento de causa, por não ter ido atrás do problema. Quando gerente da Celesc em Pomerode, Mauro afirma que a primeira providência sua para resolver o problema da família foi providenciar a abertura do acesso, para que se pudesse chegar até a casa. “Esgotei todas as formas junto à Celesc naquela época, recorrendo inclusive ao programa Luz para Todos, do Governo Estadual”. Frisa que o que lhe causa estranheza é que o projeto pronto tenha desaparecido. “Um engenheiro da própria Celesc disse que tudo dependia da atual gerência local, que acabou por engavetar o projeto de extensão da rede para aquela família”, disse Mauro. Deixou claro que “em momento algum quis ofender os integrantes do PMDB, muito menos seus integrantes. Essa perseguição política vem de pessoas que não trabalham e ainda impedem o trabalho de outros”. Frisou ainda que tudo o que estava falando naquele momento, serviria para que recebesse “recadinhos” da Celesc no próximo dia. Quanto à vereadora Edi Nicoledelli, Gislon foi enfático ao afirmar que esta exagerou, pois o pronunciamento em relação à massa falida foi feito apenas para defender o anseio do povo. Quanto à acusação de que ele votou contra o requerimento para que o TRE colocasse seus próprios funcionários em Pomerode, disse que a Edi fez demagogia, pois o concurso não saiu em decorrência do requerimento, pois este já estava programado há mais tempo. Rebateu ainda as acusações de que a prefeitura não estava executando nenhuma obra, citando em especial a terraplanagem da Andritz, Rexroth e melhorias que estão sendo realizadas em Testo Rega. “Estamos ainda em início de mandato. Nos próximos meses, muitas obras deverão ser realizadas. Dentre elas o alargamento da ponte do Wunderwald e luminárias de vapor de sódio do portal até a serra. “O próprio PMDB, PP e PL estão atravancando o funcionamento normal da prefeitura com o processo de cassação que está tomando tempo de todos, em detrimento à execução de outras coisas. Tudo é pura politicagem”, se referiu o vereador. Defendeu-se ainda sobre o que havia comentado a respeito de requerimentos decorativos, justificando que estes são feitos sobre obras já programadas e que o vereador aproveita para apresentar e ficar de bem com a população. Encerrou dizendo que jamais vai baixar a cabeça, pois para isso foi eleito.