Esporte

Catarinense Darlan Romani leva ouro com índices para o Mundial e Olimpíada no Troféu Brasil

A marca da vitória foi de 21,58 m, obtida em sua segunda tentativa.

8 de julho de 2023

Foto: Wagner Carmo/CBAt

O campeão mundial indoor do arremesso do peso, Darlan Romani (Praia Clube/Exército/Futel-MG), conseguiu logo na sua primeira competição do ano superar os índices exigidos para o Mundial de Budapeste e para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Darlan venceu o arremesso do peso pela 11ª consecutiva no Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa de Atletismo, nesta sexta-feira (7/7), no Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá.

Darlan obteve uma ótima sequência de arremessos. A marca da vitória foi de 21,58 m, obtida em sua segunda tentativa. Ele fez ainda 21,55 m na terceira. Os índices exigidos são de 21,40 m para o Mundial de Budapeste e de 21,50 m para os Jogos de Paris – o prazo de qualificação para o atletismo recém começou no dia 1 de julho.

“Estou satisfeito com os índices e agora vou decidir meus próximos passos. Vou conversar com meu treinador (o cubano Justo Navarro) e decidir o que vou fazer até o Mundial”, comentou o catarinense de 32 anos, referindo-se à competição que será disputada de 19 a 27 de agosto, na Hungria. Disse que não sabe se irá para a Europa, mas em princípio disputa o Sul-Americano de Atletismo, de 28 a 30 de julho, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.

Darlan, que assumiu a liderança do Ranking Brasileiro, fez questão de agradecer ao público e disse que achou muito boa a atmosfera no estádio – permaneceu, por um bom tempo dando autógrafos e fazendo selfies. “Tinha muita gente assistindo. A temperatura também estava agradável (26 graus)”, prosseguiu o campeão do Pan-Americano de Lima-2019.

Ele foi campeão mundial indoor em 2022, em Belgrado, na Sérvia, com 22,53 m, recorde sul-americano. A última competição de Darlan havia sido o Campeonato Mundial do Oregon, nos Estados Unidos, em agosto de 2022. Na competição, ele sentiu uma contusão na perna e, mesmo assim, acabou na quinta colocação, mesma posição obtida na Olimpíada do Rio-2016. Nos Jogos de Tóquio-2021 e no Mundial de Doha, terminou em quarto lugar.

O multicampeão ainda não pôde competir este ano em função de uma lesão no ombro direito, que exigiu tratamento e cautela em seu retorno às competições.

Welington Silva Morais, o Maranhão (Pinheiros-SP), ficou com a medalha de prata, com 20,18 m, seguido de Willian Denílson Venâncio Dourado (Praia Clube/Exército/Futel-MG), com 19,36 m.

Fonte: Assessoria Comunicação Confederação Brasileira de Atletismo

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