BRDE vai estimular projetos que atendam preocupações ambientais
Estimular projetos que contemplem o aproveitamento da água da chuva é a mais nova bandeira empunhada pelo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Casildo Maldaner.
Estimular projetos que contemplem o aproveitamento da água da chuva é a mais nova bandeira empunhada pelo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Casildo Maldaner, que voltou ao topo da hierarquia da instituição no início deste mês. Endossando iniciativa do Governador Luiz Henrique, que quer as escolas estaduais empenhadas na reutilzação da água, Maldaner vê com bons olhos privilegiar o aporte de recursos aos projetos da agroindústria ? ou de qualquer outro setor ? que prevejam o aproveitamento da água da chuva, atendendo a uma grande preocupação ambiental. Maldaner defende também a interiorização das ações do Banco, junto às Secretarias Regionais, para identificar vocação econômica da região e fomentar o desenvolvimento especialmente em municípios de baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Estamos na temporada da criatividade”, anima-se Maldaner, enfatizando que as dificuldades econômicas podem ser superadas com “ações não ortodoxas, inovadoras, não só as tradicionais”. Conhecido como o reflorestador, pela defesa da silvicultura como alternativa de renda ecologicamente sustentável, principalmente para o pequeno produtor rural, Maldaner lembra que o BRDE fechou 2006 com contratações superiores a R$ 1 bilhão, em mais de 8,7 mil operações, nos setores da indústria, agricultura, comércio e serviços e infra-estrutura. Só em Santa Catarina o banco contratou, no ano passado, operações no valor de R$ 316 milhões, alcançando um crescimento real superior à 10%, o maior entre os três Estados. Importância – Nestes 45 anos de atividades, o BRDE acena com um montante acumulado de US$ 16,1 bilhões, induzindo investimentos totais de US$ 37 bilhões, distribuídos entre mais de 41 mil projetos, que resultaram na geração e manutenção estimada de 1,3 milhões de postos de trabalho e em um adicional de arrecadação, para os estados controladores, da ordem de US$ 4,7 bilhões.