Esporte

Boas perspectivas para o futuro

Daniela Zinke, atleta da Bocha Paralímpica, fatura mais uma medalha em competição nacional.

7 de agosto de 2022

Foto: Divulgação

No último fim de semana, entre os dias 29 e 30 de julho, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu a Copa Brasil de Jovens de Bocha Paralímpica 2022. A competição contou com 41 atletas, nascidos entre 2002 e 2009.

Entre eles, uma pomerodense que vem se destacando nesta modalidade, desde muito nova. Daniela Zinke, que representou a Associação de Paradesporto de Blumenau (Apesblu), terminou as disputas na segunda colocação, dentro da categoria BC1. Ela teve duas vitórias e uma derrota.

“Foi uma boa competição, que serviu para que ela pudesse adquirir ainda mais experiência, visando o Campeonato Brasileiro, no mês de setembro, e os Parajasc, que acontecerão no fim do ano. Além disso, estamos tentando uma vaga aos Jogos Parapan-Americanos, no ano que vem”, destaca a mãe de Daniela, Iraci Bauke Zinke.

A atleta, de 17 anos, ingressou na Apesblu no ano de 2022, onde treina duas vezes por semana, pelo período de três horas. “A entidade auxilia no desenvolvimento técnico do atleta, com ajuda de psicólogo, nutricionista e preparação física. E este processo já vem dando resultados. A tendência é que, para os próximos anos, tenhamos alguém de Santa Catarina nos representando mundo a fora”, relata Iraci.

Daniela pratica a Bocha Paralímpica desde o ano de 2012, período em que vem aprimorando a sua qualidade técnica.

 

Foto: Divulgação

 

“A sua evolução se dá pela sua dedicação, tanto nos treinos, como em casa. E o apoio da família é fundamental nesse processo. Precisamos dar todo o apoio necessário, levar e acompanhar nos treinos, incentivar, motivar, para que ela possa se sentir à vontade. É um investimento muito importante, tanto para a saúde física, quanto psicológica dela. E acabada se tornando uma motivação para nós também”, reitera Iraci.

E completa. “Diante de todo o histórico e perspectivas em torno da Dani, a previsão é que, no máximo, em dois anos, ela já esteja conseguindo disputar alguma vaga na Seleção Brasileira Principal”, finaliza a mãe, confiante.

 

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