Esporte

Aulas on-line movimentam praticantes de Xadrez

Ferramenta, utilizada desde a década de 1980, aproxima a modalidade dos alunos, em nossa cidade

9 de maio de 2020

Um dos esportes mais antigos do mundo, surgido na Índia, no século VI, o Xadrez conta com milhões de praticantes pelo planeta, que também estão sentindo as consequências da pandemia do novo coronavírus. No entanto, o esporte pode continuar sendo difundido, principalmente, entre aqueles que fazem dele o seu hobby, ou mesmo, a sua filosofia de vida.

Em Pomerode, a realidade não está sendo diferente. Com o isolamento social, fica inviável a possibilidade de treinamentos, e como se trata de uma das modalidades que mais cresce em nosso município, o professor Heidy Almeida está utilizando a tecnologia para aproximar o Xadrez dos seus alunos. “Como são 32 peças tocadas constantemente pelos jogadores, além de um relógio, os treinos de cerca de 20 crianças e adolescentes do rendimento, tiveram que ser interrompidos, neste momento, visando a segurança deles próprios. Mas, as aulas on-line e o envio de material, tais como livros, sites e aplicativos, podem transformar este período incerto, em algo agradável, de progresso nos estudos e desenvolvimento dos atletas”, destaca.

 

Para ele, as vantagens de se ter aulas on-line são muitas. “Com isso, damos a oportunidade de os alunos não pararem por completo, evitando a perda de ritmo e a queda de desempenho pela não continuação de treino. Além de ser um momento de descontração e ocupação para os alunos, com a manutenção do vínculo com o atleta e proporcionando um norteador do que treinar nesse período”.

Ainda segundo Almeida, por hora, não está se cobrando nada sistemático, visto que a modalidade on-line da escola está bem desgastante a todos, pela adaptação. “Mas, em geral, tanto os pais, quanto os alunos, gostaram e apoiam a ideia. As ferramentas que utilizo para disseminar este conhecimento são WhatsApp, Youtube, sites e aplicativos de Xadrez. Isso é muito comum nesta modalidade, já que o uso dos computadores, desde o início dos anos 1980, proporcionou grandes embates entre homem e máquina”, finaliza.

 

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