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Arno Müller se filia ao PP e se lança a deputado estadual

O vereador Arno Müller, presidente da Câmara, assinou no sábado, 4 de junho, sua filiação no PP e lançou sua candidatura para deputado estadual.

9 de junho de 2005


O vereador Arno Müller, presidente da Câmara, assinou no sábado, 4 de junho, sua filiação no PP e lançou sua candidatura para deputado estadual. Arno, no início da solenidade, pediu um minuto de silêncio em homenagem a Cido Borchardt, Maike Ewald e Rudolf Lach, que faleceram neste último ano. “Foram pessoas que sempre estiveram ao meu lado e que certamente estariam prestigiando este momento tão importante para mim”, ressaltou.


Müller resolveu engrossar as fileiras progressistas porque “este foi o único partido que me deu a chance de ser candidato a deputado estadual, sonho que acalento desde 1986. Tenho certeza de que vou poder contar com a força dos partidários”.


Outro motivo para a mudança de partido é sua afinidade com o deputado João Pizzolatti. “Todos os pedidos que fiz a ele para obras em Pomerode, fui atendido em quase 100%,”, relatou. Estiveram no ato da filiação João Pizzolatti, médico Paulo Pizzolatti, presidente do PP Irio Krueger, vereadores Ricardo Campestrini (PFL), Edi Nicolodelli (PMDB), Maurício Wisnieswski (PMDB), Cidinho (PP) e Quinhos (PP). O vereador Mauro Gilon não compareceu, se desculpando por motivo de força maior.


Das 11 cidades integrantes da Acammvi, houve vereadores representando Doutor Pedrinho, Rodeio, Ascurra, Timbó, Blumenau, Indaial e Gaspar.


Arno vê boas chances de chegar à Assembléia Legislativa. “Sou o candidato da região e um dos projetos que vou encampar é que os municípios que dão hoje prejuízo ao Governo Estadual e Federal, sejam fechados e voltem a ser bairros ou distritos”, citou Müller.


Salientou que a região do Vale do Itajaí “é uma das três maiores arrecadadoras do Estado e não temos município deficitário”. Enumera, no entanto, que em Santa Catarina, 141 municípios dão prejuízo. ” A Câmara de Pomerode arrecada mais do que 90 municípios do Estado e isso tem que mudar, em detrimento dos municípios que estão se fortalecendo”.


Outro objetivo é fazer trabalho semelhante ao que executa na Câmara de Pomerode, que hoje é conhecida em âmbito nacional. “O recesso de julho deve ser cortado também na AL. Não é só fazer onda e deixar como está. O cidadão brasileiro tem 30 dias de férias, porque o vereador tem que ter mais”, indaga.


Para ele, também deveriam ser cortadas as sessões extraordinárias, porque o vereador tem que ser exclusivamente vereador. “No dia 15 de novembro de 1988, me elegi pela primeira vez. E pedi a conta na Rádio Pomerode no dia 16, para trabalhar exclusivamente para a Câmara.O que temos que fazer é moralizar a classe política. Começar de baixo e arrebentar em cima”, finalizou.

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