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Água Verde se declara campeão moral da LPD

Quem esperava uma final cheia de lances bonitos, jogadas de classe, disputa acirrada em campo, e certamente com casa cheia, ficou olhando apenas o gramado vazio.

4 de agosto de 2005

Quem esperava uma final cheia de lances bonitos, jogadas de classe, disputa acirrada em campo, e certamente com casa cheia, ficou olhando apenas o gramado vazio. No domingo (31), o Água Verde comemorou o título de campeão da LPD, sem jogo. Como não foram citados pelo TJD, através de ação impetrada pelo Floresta, suspendendo a partida, o Água Verde entrou em campo com todo o seu elenco, sem a presença de árbitro e sem representantes da LPD. Uma réplica da Taça Ércio Kriek foi entregue a Érico, capitão do time, assim como as medalhas para os demais jogadores e a comissão técnica.


A decepção e indignação dos dirigentes, principalmente atletas e torcida eram evidentes. Todos queriam uma final em campo. O técnico Rolf Porath, em sua preleção inicial, expôs brevemente os acontecimentos que marcaram o campeonato. Os atletas que compareceram não demonstravam a alegria típica de uma final, assim como a torcida.


Na segunda-feira, o departamento jurídico do clube, representado pela advogada Rosana Porath, se pronunciou, informando que o clube foi citado apenas na segunda-feira (1) de que não haveria jogo. “Todas as ações cabíveis estão sendo tomadas, até as de perdas e danos, pois a expectativa do clube era arrecadar entre R$ 15 e R$ 20 mil. O Água Verde não ficará no prejuízo pela irresponsabilidade de algumas pessoas”, citou a advogada.

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