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A região volta novamente a respirar futebol através do Metropolitano

Um público de 3.244 pessoas, sendo 2.230 pagantes e com renda bruta de R$ 24.680,00, lotou as dependências do Sesi na tarde de domingo, dia 30 de janeiro.

3 de fevereiro de 2005


Um público de 3.244 pessoas, sendo 2.230 pagantes e com renda bruta de R$ 24.680,00, lotou as dependências do Sesi na tarde de domingo, dia 30 de janeiro. Esta partida foi a estréia do Metropolitano em casa. O jogo contra o Lages terminou em 1 X 1, numa péssima atuação do árbitro Bezerra.


O empate não era o esperado pelos torcedores do Metropolitano. No entanto, o desempenho da equipe em campo mostrou que Blumenau e região terão um representante forte no campeonato que reúne a elite do futebol catarinense.


No início da partida, o time da casa partiu com força total para cima do time da serra. A intenção dos jogadores era homenagear a torcida que lotou o Estádio do Sesi. E veio de Diego Viana, a melhor chance de gol do primeiro tempo para o Metropolitano. Aos 22 minutos do primeiro tempo, ficou de frente com o goleiro, mas não finalizou. A única oportunidade do Lages foi aos 30 minutos, com Macedo, que chutou por cima da trave.


No segundo tempo, Diego Viana e Macedo seriam os responsáveis pelos dois gols da partida. Mas quem primeiro balançou a rede foi outro atacante. Em um contra-ataque fulminante, Rômulo, do Lages, marcou um gol por cobertura. Em plena comemoração, o árbitro Paulo Henrique Bezerra anulava o gol, marcando impedimento de Macedo.


Mas aos 38 minutos, o Metropolitano teve sua chance e não desperdiçou, com Diego Viana abrindo o placar, após um cruzamento de Alex Albert. A água gelada sobre a torcida do Metropolitano veio dois minutos depois, através de um pênalti duvidoso, onde o atacante Macedo empatou para o Lages.


Logo em seguida, o Metropolitano acompanhou a torcida e reclamou de um pênalti que o árbitro não marcou, em um lance idêntico ao que deu o pênalti à equipe do Lages. Os jogadores e torcida se uniram na revolta. Sobrou para o atacante Marcelinho, que foi expulso por Bezerra, que entendeu a jogada do atacante como simulação.


E na quarta-feira, dia 3, a equipe do Metropolitano foi até o sul do estado, onde enfrentou a equipe do Tubarão, para buscar a primeira vitória. Os desfalques para este jogo ficaram por conta de Marcelinho (expulso contra o Lages) e Paulinho (que não pode jogar após às 22 horas). O horário de fechamento da edição do jornal não permitiu que fosse publicado o resultado desta partida.


No domingo, dia 5, jogará em casa, no Sesi, no Clássico do Vale, onde enfrentará o Marcílio Dias, de Itajaí. Uma novidade veio com a nova parceria entre o Metropolitano e a prefeitura de Blumenau, que fechou patrocínio de R$ 8 mil mensais. E o Metropolitano tem também como parceiro em suas camisas a empresa pomerodense Nova Pedrini Plásticos. Estes patrocínios mostram que o clube está resgatando a credibilidade e o profissionalismo do futebol em nossa região.

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