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A nova mamãe do Zoo

Zoo Pomerode tem um novo filhote. A mamãe da vez é uma Lhama, e o pequeno já está fazendo a alegria dos visitantes

20 de maio de 2015

Sua aparência é curiosa. Seu pescoço é alongado e seu pêlo, fino e longo, tem cores em tonalidades diferentes. É um animal muito tranquilo e doméstico. Uma de suas principais características, e pelo qual é muito reconhecida, é o seu hábito de cuspir. Já sabe de qual animal estamos falando, não é mesmo? A Lhama.

O Zoo Pomerode tem agora uma nova lhama filhote. Ela nasceu no dia 17 de abril, e desde então, vem fazendo a alegria dos visitantes. A gestação dura aproximadamente onze meses, e o filhote da lhama pesa, ao nascer, cerca de 11 kg. O biólogo Claudio Mass, do zoológico, conta que o desenvolvimento do filhote é rápido, assim como o de outros mamíferos. “Quando ele nasceu, nós o isolamos junto com a mãe por alguns dias. Depois, logo os colocamos para viverem em bando. Os adultos logo se acostumaram com a presença do filhote e então, eles vivem em harmonia”, conta.

O biólogo explica ainda que as lhamas são animais muito tranquilos e convivem bem com os outros, entretanto, quando ficam irritadas, elas podem surpreender. “O mecanismo de defesa das lhamas é o cuspe, que tem um odor muito forte e que serve para intimidar os oponentes. Por isso, é sempre importante respeitar o animal”, conta.

A mamãe da nova lhama do Zoo já é uma velha conhecida. Ela está no zoológico desde 2010 e já teve outros filhotes. “A lhama mãe já está conosco há alguns anos. Ela veio do Zoológico de Salete, quando ele fechou. Desde lá, ela já teve outros dois filhotes”. 

As Lhamas habitam os arredores da Cordilheira dos Andes, em países como Bolívia, Chile, Peru, Argentina e Equador. São animais que foram domesticados há aproximadamente 4000 anos, sendo que hoje não são mais encontradas lhamas selvagens. Foram muito importantes para os povos incas, sendo que, na época, eram os únicos animais domesticados. Esse animal faz parte da mitologia andina.

São utilizados para produção de carne, couro e lã. Atualmente, as criações de lhama em cativeiro visam principalmente à produção de carne e a utilização para o transporte de carga, já que a alpaca produz lã mais longa e macia. A lã retirada das lhamas, sobretudo das fêmeas (uma vez por ano) é utilizada na fabricação de tecidos mais grosseiros.

Aliás, o transporte de carga é a maior utilidade dos lhamas, pois estes estão adaptados às grandes altitudes dos Andes, não sentem dificuldade em enfrentar as perigosas trilhas da cordilheira, viajam cerca de 40 km por dia e carregam até 50 kg de peso. Esse limite de peso impede que o lhama seja utilizado como montaria. O lhama, como ruminante que é, alimenta-se de capim e mato.

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