À mercê do abandono
Antigo prédio do Posto de Saúde do Centro, encontra-se abandonado e sem segurança básica.
Livre acesso ao interditado
Lixo pelo chão. Janelas abertas. Portas fechadas. É assim que se encontra, ainda, o antigo espaço destinado a saúde pomerodense.
A Unidade Sanitária Prefeito Alwin Klotz e a Unidade de Saúde da Família Ricardo Jung, localizadas no abandonado posto de saúde do Centro, já foram reestruturadas em outros locais. No entanto, o prédio deve ser demolido, mas sem data prevista.
O local, em diversas ocasiões, pode ser visto sendo utilizado como ponto de descanso e até de encontro pela comunidade. Todavia, o questionamento que se faz é: se o prédio foi desocupado, pois poderia desabar, por que se encontra largado, sem cordão de isolamento e a mercê de, quem sabe, atividades ilícitas?
Estes e outros questionamentos chegaram à redação do Jornal de Pomerode que indagou o Poder Executivo sobre a situação.
Logo que o prédio foi condenado, uma fita de isolamento cercou o empreendimento. Hoje, quase um ano depois da remoção dos funcionários e atividades, nenhum tipo de segurança pode ser observada. Em resposta a esta questão, a Secretária de Saúde, Waltraud Hinkeldey, informou que vai providenciar a colocação de uma nova fita de isolamento. Foi colocada uma fita no local, mas possivelmente deve ter caído. A Secretaria de Saúde vai providenciar a colocação de uma nova fita de isolamento na tarde desta quinta-feira (17 de julho), explica.
Sobre a utilização do espaço pela população, a Secretária esclarece que é preciso que a comunidade se conscientize que o local está interditado. Pelo certo não poderia ser usado, mas seria necessário conscientização da comunidade para que não utilizem o local que está cercado e interditado. De acordo com a Secretária de Saúde, não há como manter uma pessoa 24h por dia no local para impedir a entrada de pomerodenses, frisa.
A responsabilidade da manutenção ainda é da Secretaria de Saúde. A Secretaria de Saúde cuida da iluminação da parte externa e do ajardinamento.
Da maneira na qual o prédio se encontra, está condenado. O laudo foi apresentado no ano passado e coloca algumas restrições. Pode ser feito um reforço de estrutura, mas o custo é muito elevado, e não teria como ampliar, frisa o Secretário de Planejamento, Mauricio Eduardo Gorigoitia Vega.
O prédio será demolido, isso é fato. O Secretário explica com será efetuado o desmanche. O local vai passar por desmanche, sendo que todo material retirado do local como telhas, mobiliário e esquadrias, será reaproveitado em outras obras. A reforma da estrutura danificada teria o mesmo custo de uma nova construção, e seria de difícil recuperação, pois exigiria perfurações e estaqueamentos dentro do imóvel. Além de não oferecer garantia de que a obra teria a durabilidade esperada para tal investimento, frisa.
Desta forma, para o local há um novo projeto de construção que contemplaria Policlínica, atendimento das especialidades, Secretaria de Saúde, parte administrativa, vigilâncias sanitária e epidemiológica.
Em relação aos gastos com a estrutura, Mauricio explica que o terreno e o prédio são próprios e que somente é realizado o pagamento da fatura de energia para deixar a área externa iluminada.