Copa do Mundo

Vivenciando uma edição da Copa do Mundo

Pomerodense conta como foi a experiência de assistir alguns jogos do maior torneio de futebol do mundo, no Catar.

8 de dezembro de 2022

Felipe defronte ao emblemático Estádio 974 | Foto: Arquivo pessoal

A Copa do Mundo é aquele torneio que “para” os torcedores de 32 nações que ali estão em busca de uma das mais cobiçadas taças do esporte mundial.

Acompanhar a partida de sua seleção, pela televisão, já tem o seu gostinho especial. Mas, imagina a sensação de poder vivenciar de perto, dentro de um estádio, partidas de uma Copa do Mundo, no outro lado do planeta?

O pomerodense Felipe Rahn teve a oportunidade de assistir, in loco, algumas partidas da fase de grupos da Copa, no Catar.

 

Pomerodense ao lado dos amigos Luís Flávio e Luís Henrique | Foto: Arquivo pessoal

 

Rahn sempre foi um amante do futebol. Torcedor do Fluminense, o assunto Copa do Mundo sempre esteve em pauta, quando o torneio era realizado. Após conversas com amigos, em especial com um de Blumenau e um de Gaspar, cogitaram a possibilidade de assistir a Copa, no Catar, já que, a mãe de um desses amigos, mora em território catari.

“Conforme começamos a falar mais sobre isso, eu e meu outro amigo íamos alimentando a ideia de quem sabe ir também. Um momento que nos marcou foi quando nos encontramos, os três, em um bar em Blumenau em outubro de 2021, e lá ‘selamos o acordo’ de que estaríamos juntos na Copa no ano seguinte. Nos meses seguintes, começamos a pesquisar mais e planejar a viagem, até que em fevereiro desse ano compramos as passagens. E a partir daí foram longos nove meses de ansiedade”, conta.

 

Foto: Arquivo pessoal

 

Rahn e seus amigos saíram do Brasil no dia 19 de novembro. Antes de ir para o Catar, eles passaram um dia em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e um dia em Cairo, capital do Egito. Segundo o pomerodense, este itinerário era um pouco mais barato do que viajar direto para Doha. Com isso, esses dias permitiram que ele e os amigos pudessem dar uma passeada rápida nas duas cidades, conhecendo, por exemplo, o Burj Khalifa, em Dubai (prédio mais alto do mundo) e as Pirâmides de Gizé, no Egito.

Mas, agora, voltando ao assunto futebol, a primeira partida que assistiram, foi logo Alemanha e Japão, partida em que os alemães perderam por 2 a 1 dos japoneses. Dias após, chegou o grande dia de poder ver de perto a Seleção Brasileira estrear contra a Sérvia. No primeiro jogo, vitória do Brasil, garantindo os primeiros três pontos.

 

Foto: Arquivo pessoal

 

Além da estreia, Rahn e os amigos viram de perto a outra vitória da nossa seleção contra a Suíça e também a derrota por 1 a 0 contra Camarões, no último jogo válido pela fase de grupos. O pomerodense comenta como foi poder realizar o sonho de ver a nossa seleção, jogando uma Copa do Mundo, dentro de um estádio.

“Experiência indescritível, um sonho realizado! Para mim, não existe nenhum outro evento igual à Copa, é algo para o mundo inteiro. Aqui no Brasil, é mais especial ainda, por sermos o país do futebol. Dia de jogo do Brasil na Copa é sempre uma energia muito bacana, algo que mexe com todo mundo. Por isso, por sempre ter me envolvido muito com a Copa, estava com expectativas altíssimas para viver a de 2022 presencialmente. E elas foram mais do que superadas. As festas pré-jogo, o momento do hino, a tensão da partida, a explosão dos gols, foram momentos que eu ficava imaginando como seriam antes da viagem e que certamente ficarei lembrando como foram por muito tempo”, conta.

 

Ao lado da “taça do mundo” | Foto: Arquivo pessoal

 

Além de assistir os primeiros jogos do Brasil na competição e a derrota da Alemanha contra a zebra japonesa, Rahn e amigos acompanharam França 2 x 1 Dinamarca, Espanha 1 x 1 Alemanha, Catar 0 x 2 Holanda, Polônia 0 x 2 Argentina e Croácia 0 x 0 Bélgica. Em uma dessas, Rahn conta que estava na torcida pela eliminação dos argentinos, já que a seleção de Messi e companhia havia perdido o primeiro confronto contra a Arábia Saudita, na estreia, por 2 a 1.

“Era o jogo para marcar a eliminação da Argentina. Fomos para o estádio com o secador ligado no nível máximo. No primeiro tempo, o Messi perdeu um pênalti, o que nos incendiou mais ainda. Mas a Polônia não colaborou e a Argentina acabou classificada”, relembra Rahn.

 

Foto: Arquivo pessoal

 

O pomerodense também falou sobre a diferença cultural do país, principalmente em relação à religião e a forma com que eles tratam a fé, no Catar.

“Tivemos contato com uma cultura bastante diferente da nossa. Acho que o principal ponto que eu destacaria é o papel da religião na vida das pessoas. Visitamos a mesquita mais importante de Doha e lá tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o islamismo e sobre como ele norteia todas as esferas da vida das pessoas, o que pudemos observar no dia a dia ao longo da nossa viagem, por exemplo, nas rotinas e vestimentas dos árabes”, comenta.

 

Tricolor exibiu, com orgulho, seu amor ao Fluminense | Foto: Arquivo pessoal

 

Agora, Rahn já está de volta ao Brasil e irá acompanhar o restante da saga da Seleção, em busca do hexa, por aqui. Ele conta que já está ansioso para a próxima copa e que pretende estar lá, também.

“Acho que o retorno está sendo como na maioria das viagens. Sempre bom voltar para casa, mas fica aquele gostinho de “quero mais”, ainda mais por termos voltado no meio da Copa, com o mata-mata a ser jogado ainda. Por outro lado, é muito divertido viver a Copa do Mundo no Brasil, a energia aqui é diferente, então também estou empolgado para acompanhar essa fase final e comemorar o hexa daqui. E 2026 é logo ali, já estou me sentindo pronto para ir buscar o hepta na América do Norte”, finaliza.

 

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