VÍDEO: balsa colide contra ponte na BR-386, entre Lajeado e Estrela, no RS
No momento do acidente, de acordo com o Governo do RS, a balsa não estava transportando pessoas, mas havia carros na estrutura.
Foto: Reprodução / Matheus Hinterholz / A Firma Movies / Via Grupo A Hora
Nesta quinta-feira, 02 de maio, uma embarcação conhecida como “balsa de São Valentim” foi arrastada pela correnteza e colidiu contra uma ponte que faz a travessia entre as cidades de Estrela e Lajeado, na região dos Vales, do Rio Grande do Sul.
O estado sofre novamente em decorrência dos elevados volumes de chuva e, inclusive, já decretou situação de calamidade pública.
De acordo com informações publicadas pelo Portal G1, a balsa normalmente vai até Muçum, localizada na mesma região, e depois segue até a região serrana, segundo informações da Secretaria de Logística e Transportes.
No vídeo registrado pelo cinegrafista Matheus Hinterholz, é possível ver que a balsa estava à deriva no Rio Taquari e depois colide contra ponte. A estrutura é parte da BR-386 e o Rio está com o nível acima de 30 metros, devido aos temporais que assolam a região desde a segunda-feira, 29 de março.
No momento do acidente, de acordo com o Governo do RS, a balsa não estava transportando pessoas, mas havia carros na estrutura. Ela teria passado por Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio e Encantado antes de sofrer a colisão e virar na água.
Veja o vídeo do momento da colisão:
O número de vítimas decorrentes dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) agora chega a 13.
Segundo informações da Defesa Civil divulgadas nesta quinta-feira (2), as três últimas fatalidades foram confirmadas em Santa Maria (duas pessoas) e São João do Polesine, todas na Região Central do RS. O levantamento também indica que há 21 pessoas desaparecidas.
Um total de 134 cidades enfrentaram transtornos, incluindo inundações, deslizamentos de terra e quedas de barreiras. As áreas mais afetadas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Na quarta-feira (1º), o governador Eduardo Leite afirmou que os temporais representam “o maior desastre do estado”, comparando a situação com as tragédias ocorridas em 2023, que resultaram em dezenas de mortes. Ele reconheceu a dificuldade em resgatar todas as pessoas afetadas, citando a dispersão geográfica e as contínuas chuvas que dificultam o acesso às localidades atingidas.
No mesmo dia, o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública devido aos “eventos climáticos de chuvas intensas”, conforme publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado.