Representar a 40ª Festa Pomerana: sinônimo de orgulho
Realezas da Festa Pomerana de 2025 falam sobre o sentimento em fazer parte deste momento histórico e também do amor pelas tradições

Realezas adultas da 40ª Festa Pomerana. (Foto: Raphael Carrasco / JP)
Em 2025, Pomerode chega a um marco histórico, com seu evento mais tradicional. Nossa comunidade celebra, junto dos visitantes, 40 edições de Festa Pomerana, trazendo ainda mais brilho ao evento. Por ser uma edição histórica, nossas realezas, que são símbolos da Festa carregam consigo ainda mais orgulho e responsabilidade.
Por isso, perguntamos às realezas adultas, Gabriela Cavalcante Hornburg (Rainha), Maitê Gabriela da Silva Viebrantz (1ª Princesa) e Luana Krystini Alsleben (2ª Princesa), o que elas esperam deste momento tão aguardado e o que faz da Festa Pomerana um evento tão especial, para saber delas, como está o coração em meio ao mês deste momento tão esperado por todas elas.
Jornal de Pomerode: Levando em conta as vivências de vocês na Festa Pomerana, o que vocês mais gostam no evento? Por que?
Gabriela C. Hornburg: Não há nada muito específico, gosto do conjunto da festa e o que ela tem a oferecer. A inclusão 100% da cultura alemã é um diferencial que considero importante, pois destaca nossa história e essência.
Maitê G. da S. Viebrantz: Cada espaço da pomerana me encanta, mas ver todas as pessoas fascinadas pela nossa tradição e cantando músicas de origem alemã é encantador e com toda certeza um dos melhores momentos!
Luana K. Alsleben: Posso dizer que desde a infância a festa tem meu coração em todos os sentidos, tanto pela gastronomia, as danças, apresentações, competições, mas principalmente pela preservação da cultura e da língua alemã. Destacando pontos extremamente importantes da nossa cidade e que merecem sim ser preservados.
JP: Qual ou quais as memórias mais marcantes que vocês têm de momentos vividos na Festa Pomerana?
Gabriela: Os momentos de final de festa com a pista ainda cheia e as pessoas dançando. Eu, ainda, amo acompanhar as competições típicas em geral (nunca participei, mas adoro ver).
Maitê: Lembro de quando era pequena que adorava o desfile dos noivos e participava da dança das vassouras, sempre pedia com muita ansiedade para a minha mãe que não poderíamos perder esse momento por nada.
Luana: Para mim todos os momentos na festa são marcantes, em especial posso dizer que foi o primeiro desfile que participei como realeza do Clube Vale do Selke, sendo uma sensação única e muito emocionante, após isso todos os desfiles se tornaram muito especiais, mas também os momentos que celebro com a família e amigos durante a festa sempre ficam registrados na memória.
JP: Qual das tradições representadas na Festa Pomerana é a que mais encanta a cada uma de vocês? Por que?
Gabriela: A comida, pois ela transparece e simplifica nossa cultura em somente um “prato” e além de tudo é delicioso!
Maitê: A nossa culinária não são apenas pratos típicos, mas sim uma história que traz muita memória afetiva para todos que vivenciam essa tradição, e com toda certeza esse é um dos pontos que mais me encanta!
Luana: Eu diria que são as competições típicas e as danças. As competições hoje são algo divertido, mas um dia já foram o trabalho duro de muitos imigrantes e as danças por ser algo mantido ano após ano na forma de celebração e sempre com a mesma alegria.
JP: Pensando neste período de reinado e a vivência que vocês já tiveram como realezas, o que vocês esperam destes dias de Festa Pomerana?
Gabriela: Creio que não somente para mim, mas nós como um trio, esperamos o público, a família, animados, felizes e alegres. Pessoas que venham e estão dispostas a conhecer cada parte de nossa cultura e, assim como nós, desfrutem da festa.
Maitê: Eu espero que todos consigam sentir o amor e carinho que o nosso TRIO tem pela Pomerana e que o público aproveite a cada minuto dessa festa preparada com muita dedicação pela organização.
Luana: Bom, eu espero que sejam dias incríveis, poder encontrar conhecidos e também conhecer novas pessoas e principalmente, representar a festa da forma que mais amamos, com muita alegria e orgulho da nossa cultura, história e tradição.
JP: O que representa, para vocês poderem representar uma edição marcante, de 40 anos de Pomerana?
Gabriela: Sinceramente, não sei descrever. Estamos carregando no “peito” e na “cabeça” o nome de nossa cidade e das outras 39 edições que já passaram por aqui, a sensação é de gratidão e de certa forma “coragem”, pois carregamos certa responsabilidade para fazermos um trabalho tão bem feito como os outros apresentados nas edições anteriores e transpassar aquilo que a festa significa para o povo para aqueles que vem de outros lugares. A sensação atualmente é de alegria e um pouquinho de “medo”, mas espero terminar com a sensação de “dever cumprido”.
Maitê: É a representação de um sonho, demonstração de amor por toda a minha família que sempre honrou toda a tradição alemã! Espero poder viver cada dia com intensidade e receber a todos de braços abertos para curtirem esse momento histórico para Pomerode.
Luana: Representar a Festa Pomerana é algo muito emocionante e também marcante, pois envolve muita responsabilidade, respeito e acima de tudo amor e gratidão, por se tratar de uma festa que já faz parte da minha vida e sabendo o quão importante ela é para a cidade. Não carregamos apenas o nome da festa em nossas faixas e coroas, mas sim o nome de Pomerode e da população e, ser uma das representantes da 40ª Festa Pomerana se torna mais importante ainda.
Mirins também carregam o orgulho
Mesmo com a pouca idade, as realezas mirins da 40ª Festa Pomerana já têm a consciência do quanto é importante o momento que estão vivendo, além do amor pelo evento, tão cheio de encantos.
Para a Rainha Mirim da 40ª Festa Pomerana, Lara Beatriz Steuck, que torce para que o evento não passe muito rápido, já tem sido uma honra ser realeza mirim, para poder ter contato com as pessoas, representando a Festa.
“O que eu mais gosto em ser realeza é participar dos eventos na cidade ao lado das demais realezas e da amizade que fizemos. Em tirar fotos com turistas e comunidade quando nos encontram”, comenta.
A 1ª Princesa Mirim, Elena Cristine Hackbarth, disse esperar que as pessoas aproveitem ao máximo a Festa pomerana, com alegria e união. Ela também destacou o quão significativo foi demonstrar o amor pelas tradições, até aqui. “Eu adorei representar nossa cultura e usar os trajes típicos. É muito especial levar orgulho das nossas tradições para as pessoas”.
Bárbara Heloísa Blank, 2ª Princesa Mirim, também destacou o sentimento de felicidade em poder representar o que a cultura de Pomerode tem de melhor. “Foi maravilhoso poder representar a cidade de Pomerode nos eventos aqui da região como 2° princesa mirim, fazendo novas amizades, conhecendo outros lugares e o melhor de tudo carregar com muito orgulho e carinho a faixa da Festa Pomerana, e sem dúvidas a realização de um grande sonho. Não vejo a hora de poder dar um tchauzinho todos, principalmente para as crianças e também poder dar um abraço, assim mostrando o nosso jeito de ser”, disse.
As três realezas mirins também destacaram o que mais gostam na Festa Pomerana, deixando claro que a manutenção das nossas tradições continuará em boas mãos.
“Gosto da energia da festa. Amo as danças, as músicas e as comidas, porque elas representam nossa cultura e deixam tudo mais especial’, disse a Rainha Mirim, Lara.

Realezas mirins da 40ª Festa Pomerana. (Foto: Raphael Carrasco / JP)
“O que eu mais gosto é dançar. Adoro a música Fliegerlid, porque é muito divertida. Gosto dos brinquedos, comida, principalmente bretzel de chocolate. E adoro assistir os grupos folclóricos, porque são divertidos e engraçados também”, afirmou a 1ª Princesa, Elena.
Bárbara, 2ª Princesa, falou da alegria em participar já dos desfiles, junto aos pais, e depois destacou a continuidade da Festa, com diversas atrações. “As competições típicas, serrador, lenhador, chope no caneco, de comer a linguiça. Quando bem pequena só assistia e fazia torcida, na última edição até fui brincar também no serrador, acho muito legal tudo isso, e o que não pode faltar são as músicas, porque sem a alegria contagiante das músicas para mim não existiria festa”, finaliza.