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Polícia conclui investigação a respeito da clínica irregular de bronzeamento, fechada em Pomerode

O caso ocorreu em dezembro do ano passado

17 de maio de 2022

Foto: Raphael Carrasco/Arquivo JP

A equipe da Polícia Civil concluiu a investigação, com base em laudos periciais, a respeito dos produtos e dos aparelhos apreendidos em uma clínica de bronzeamento, localizada em Pomerode, que possuía diversas irregularidades. O mandado de busca e apreensão no local foi cumprido em uma operação realizada em dezembro do ano passado.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Pomerode, Antonio Godoi, a proprietária desta clínica era moradora de Jaraguá do Sul e já possuía um estabelecimento do mesmo ramo na cidade vizinha, também fechado por irregularidades.

Então, em dezembro, junto ao Ministério Público, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na clínica localizada em Pomerode, no Alto da Serra, pois considerou-se que o local apresentava irregularidades.

“No dia do cumprimento do mandado não havia ninguém na clínica, mas foram apreendidas duas máquinas, cuja utilização é proibida pela Anvisa, de acordo com a Resolução nº 56, de 2009, além de diversas outras provas, como fichas de clientes, cosméticos, fármacos e até produtos do gênero alimentício. Tudo foi encaminhado para perícia, incluindo as máquinas, e várias irregularidades foram constatadas”, afirmou o delegado.

De acordo com a Resolução nº 56, de 09 de novembro de 2009, é proibido, em todo território nacional o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseada na emissão da radiação ultravioleta (UV). A perícia apontou que as máquinas apreendidas emitiam a radiação UV e, por isso, são de uso proibido.

“Além disso, vários dos produtos de gênero alimentício que eram oferecidos no local estavam vencidos, e, mais grave ainda foi a questão dos outros itens. A perícia constatou que os cosméticos e fármacos tinham várias unidades fora do prazo de validade, além de não terem certificados de procedência ou fármaco responsável. Alguns deles, não é possível saber a exata composição, o que representava grande risco à saúde”, destacou Godoi.

Somadas as penas relacionadas aos produtos irregulares e às câmaras de bronzeamento de uso proibido, a proprietária da clínica pode pegar até 20 anos de reclusão.

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