Polícia Civil prende três pessoas por tráfico e associação ao tráfico de drogas, no Médio Vale

A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Ascurra, cumpriu nesta sexta-feira, 14 de julho, seis mandados de busca e apreensão e efetuou a prisão em flagrante de três pessoas pelo suposto cometimento do crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei n.º 11.343 de 2006.

A presente investigação teve início em meados de 2022 quando três pessoas foram presas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas nas cidades de Rodeio e Lontras.

A partir de então, fora instaurado inquérito policial para investigar o tráfico de drogas desenvolvido pelos demais suspeitos potencialmente envolvidos na prática criminosa.

No curso da investigação, o Setor de Investigação desta Unidade de Polícia Judiciária confirmou a existência de indicativos de que, de fato, os investigados estariam desenvolvendo o comércio ilícito de entorpecentes em determinado ponto de venda na rua Padre Ângelo Alberti, no bairro Tamanduá, com entrega de drogas nas cidades Ascurra, Apiúna e Rodeio.

Com base em relatório investigativo, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão domiciliar na residência dos investigados, pedido este referendado pelo Ministério Público e decretado pelo Poder Judiciário da Comarca de Ascurra.

Nesta manhã, foram cumpridas as ordens judiciais em vários pontos da cidade de Ascurra, sendo que na rua Padre Ângelo Alberti, em uma residência, foram localizadas porções de substâncias análogas à cocaína, aproximadamente um litro de clorofórmio (utilizado para produzir “loló” ou lança-perfume), bem como materiais para preparo e embalagem do entorpecente, além de dinheiro fracionado, típico do comércio espúrio de drogas.

Após o encontro das drogas, duas mulheres e um homem foram presos em flagrante delito e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Ascurra para a Lavratura do Auto de Prisão em Flagrante e posteriormente foram remetidos ao sistema penitenciário catarinense, onde aguardarão a realização da respectiva audiência de custódia, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.