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Polícia Civil esclarece suposta ameaça de atentado a escola de Apiúna

Publicação fazia menção uma data específica para a execução do massacre.

24 de novembro de 2022

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Nesta quarta-feira, 23 de novembro, a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina tomou conhecimento de uma suposta ameaça de atentado ao Colégio Estadual de Apiúna, realizada através de ambiente cibernético.

A ameaça teria sido realizada pelo Instagram, onde uma pessoa, utilizando perfil falso, divulgou a imagem de um fuzil AK-47, no interior do colégio, fazendo, inclusive, alusão ao massacre ocorrido na escola estadual da cidade de Suzano (SP).

A postagem proporcionou grande temor e medo aos alunos e funcionários da instituição escolar.

Além de trazer a arma apontada para a sala dos professores, o publicação também fazia menção uma data específica para a execução do massacre, que seria realizado no dia 05 de dezembro, mandando as pessoas se prepararem para a referida data.

Imediatamente após receber a notícia do suposto atentado, a equipe de investigação das Delegacias de Ascurra e Apiúna iniciaram diligências e descobriram que, na verdade, a arma utilizada na publicação seria uma réplica do fuzil AK-47, levada por um aluno ao colégio em data recente, para uma festa à fantasia.

Então, a Polícia Civil identificou o proprietário da réplica da arma, apreendendo o artefato, bem como, quem realizou o registro fotográfico no dia da festa do colégio, além do responsável por criar o perfil falso e realizar a ameaça do atentado.

 

Fotos: Reprodução / Instagram

 

Após a apreensão da réplica da arma de fogo e da identificação dos envolvidos no acontecimento, está sendo realizada a formalização das oitivas em sede de Delegacia de Polícia, para fins de instauração do procedimento criminal cabível.

“Por fim, ressaltamos que, pelo apurado até então, o ato praticado não passou de uma falsa ameaça, a fim de incutir pânico e medo, sendo a autoria devidamente identificada e os fatos esclarecidos, devendo a conclusão das investigações serem encaminhadas ao Ministério Público e ao Poder Judiciário nos próximos dias, para fins de aplicação das medidas cabíveis”, conclui a Polícia Civil.

 

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