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Polícia Civil aponta local onde menina desaparecida e pai foram vistos pela última vez, em Blumenau

Bianca, de 8 anos, está desaparecida desde 5 de março

12 de março de 2025

Foto: Arquivo Pessoal

Na tarde desta quarta-feira, 12 de março, a Polícia Civil de Blumenau divulgou informações sobre o desaparecimento de Bianca de Freitas Hasse, de 8 anos, e seu pai, Anderson Rafael Hasse, de 40.

Segundo a investigação, os dois foram vistos pela última vez na região do Morro do Baú, em Ilhota, onde foram deixados por um motorista de aplicativo, carregando malas e uma caixa de som.

A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) está colaborando com a Polícia Civil na busca por Bianca e Anderson, que deveria ter entregado a criança à mãe no dia 5 de março. A menina estava com o pai para o fim de semana de visita, que ocorre a cada 15 dias, e devido ao feriado de Carnaval, o retorno foi acordado para quarta-feira, 5, às 13h15, na escola. No entanto, Bianca não foi entregue à mãe, Mariane de Freitas, que, ao buscar a filha no fim do dia, percebeu o desaparecimento.

Desde então, Anderson tem se mantido incontactável. A Polícia Civil segue empenhada em localizar pai e filha, e a investigação está em andamento. Para qualquer informação sobre o paradeiro de Bianca e Anderson, a população pode entrar em contato com o Disque Denúncia 181 ou pelo telefone (47) 9996-3160.

Segundo informações apuradas pelo portal O Município Blumenau, o advogado de defesa de Anderson, Alessandro de Jesus Mendes, relatou ter tido o último contato com seu cliente na semana anterior ao Carnaval. Na ocasião, Anderson esteve em seu escritório para deixar alguns documentos, mas não mencionou nenhuma viagem ou intenção de fugir, como sugerido pela defesa da mãe.

Mendes afirmou que, após o desaparecimento, a mãe de Bianca, Mariane, entrou em contato com seu escritório e relatou que não encontrou a filha na escola. O advogado também tentou entrar em contato com Anderson, mas suas mensagens não foram entregues, o que levantou ainda mais suspeitas.

Histórico de guarda e relacionamento familiar

De acordo com a defesa de Anderson, ele teve a guarda de Bianca por três anos, mas perdeu a guarda para a mãe por questões processuais. Atualmente, a defesa tentava reverter a decisão judicial. O advogado ressaltou que Anderson sempre teve um relacionamento saudável com a filha e destacou o amor intenso que o pai nutria pela menina, o que, segundo ele, nunca havia sido observado em nenhum outro caso familiar.

Alessandro de Jesus Mendes também se mostrou contrário ao comportamento de Anderson e enfatizou que seu escritório segue a legalidade e respeita as decisões judiciais. “Não coadunamos com esse tipo de atitude. Trabalhamos dentro da legalidade e devemos acatar as decisões judiciais”, finalizou.

A Polícia Civil segue em busca de mais informações e trabalha para localizar tanto Bianca quanto Anderson, aguardando novos desdobramentos sobre o caso.

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