Polícia

PM fecha cativeiro de cães em situação de maus-tratos, em Itajaí

Policiais chegaram à residência por meio de denúncia.

18 de janeiro de 2022
Animais estavam em situação de vulnerabilidade

Foto: Divulgação / Polícia Militar

Na tarde desta segunda-feira, 17 de janeiro, por volta das 16h20min, a Polícia Militar foi acionada, para averiguar uma denúncia de criação e comercialização de animais domésticos de raça, de forma clandestina, na cidade de Itajaí.

Ao chegar ao local, a guarnição ouviu dezenas de latidos, vindos de um corredor estreito, que saía nos fundos da residência. Do lado de fora, foi percebido um forte cheiro de excrementos, característico de locais com muitos animais. Como os latidos só aumentavam, foi chamado um dos proprietários, uma senhora de 60 anos, a qual recepcionou os policiais e titubeou em permitir o ingresso na residência, apresentando nervosismo e fazendo perguntas desconexas.

Como o portão estava aberto e se tratava de aparente crime permanente em situação de flagrância, optou-se pelo ingresso, como autoriza a Constituição Federal. No imóvel, constatou-se que dezenas de animais estavam em estado de maus-tratos – alguns deles, amarrados -, em local extremamente pequeno, mal cheiroso e sujo, convivendo com suas fezes.

Além disso, a residência contava com cômodos que serviam de cativeiros para procriação e revenda, dado ser apenas animais conhecidamente de raça, com alto valor de mercado, separados por idade e tipo.

Diante da situação, a guarda municipal ambiental esteve no local e constatou os fatos, acionando o Instituto Itajaí Sustentável (INIS), que esteve presente e conduziu os mais de 40 animais, entre cães e gatos, às suas dependências, para guarda e destinação.

 

Foto: Divulgação / Polícia Militar

 

A Polícia Militar salienta que, naquela cidade, houve diversos registros anteriores de furtos de cachorros, da mesma raça encontrada na residência.

No local, também havia um menor, de 13 anos, neto dos conduzidos, o qual se encontrava em situação de vulnerabilidade e insalubridade, pois o local destinado à sua guarda estava sujo e mofado. Além do que, o garoto não apresentava boa saúde física e mental, conforme análise dos conselheiros tutelares.

Diante das evidências, todos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, para os procedimentos de praxe e prosseguimento das investigações.

Fonte: PMSC

 

Foto: Divulgação / Polícia Militar

 

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