Passa de mil o número de mortos após terremoto no Marrocos
O número de vítimas deve aumentar ao longo deste sábado, já que os trabalhos de resgate ainda estão em curso.

Foto: Ahmed El Jechtimi/ Reuters
Um forte terremoto atingiu o Marrocos e, até a manhã deste sábado, 09 de setembro, O Ministério do Interior marroquino já havia confirmado 1.037 mortes e mais 1.200 pessoas feridas, destas, 721 são consideradas em estado crítico.
O número de vítimas deve aumentar ao longo deste sábado, já que os trabalhos de resgate — dificultados por bloqueios e obstruções nas estradas — ainda estão em curso.
Não há notícias de brasileiros entre os mortos, segundo o Itamaraty.
O terremoto, registrado na noite de sexta, dia 08, de magnitude 6,8, ocorreu pouco depois das 23 horas no horário local, por volta das 19h30min no horário de Brasília.
Segundo o serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto durou cerca de 15 segundos. E, cerca de 15 minutos depois, houve um segundo tremor, mais fraco, de acordo com as agências internacionais d enotícias.
O tremor produziu estragos tanto em aldeias da Cordilheira do Atlas (no noroeste da África), onde vivem 840 mil pessoas em condições vulneráveis a abalos sísmicos, como na cidade histórica de Marrakech, no oeste do Marrocos. As forças armadas do país e equipes de resgate foram deslocadas para as áreas mais afetadas.
Há relatos de pessoas que também sentiram os tremores em países próximos, como Portugal, Espanha e Argélia.
As regiões mais atingidas
O epicentro do sismo, ou seja, a projeção, na superfície, de onde começou o tremor, foi no alto das montanhas do Atlas, 70 km ao sul de Marrakech. É nessa região que deve haver o maior número de mortos.
Outros locais afetados de forma significativa foram:
- o entorno de Toubkal, o pico mais alto do norte da África;
- e Oukaimeden, uma popular estação de esqui marroquina.

Moradores dormem em uma praça em Marrakesh — Foto: Fadel Senna / AFP
Com informações: Portal G1