Operação investiga associação criminosa suspeita de aplicar fraudes bancárias, em Blumenau
Integrantes de uma mesma família, utilizando-se de uma pessoa jurídica com sede na cidade de Ascurra, são responsáveis pelas fraudes

Foto: PCSC/Divulgação
Na manhã desta terça-feira, 24 de setembro, por volta das 6h, a Polícia Civil, através da Delegacia de Combate a Estelionatos – DCE, do Departamento de Investigações Criminais de Blumenau deflagrou a Operação “Phishing Family”, em Blumenau.
A operação visa desarticular uma associação criminosa destinada ao cometimento de fraudes bancárias em detrimento de uma Cooperativa de Crédito. Apura-se, ainda, o crime de lavagem de dinheiro. A investigação apurou que integrantes de uma mesma família, utilizando-se de uma pessoa jurídica com sede na cidade de Ascurra, são responsáveis pelas fraudes.
No caso concreto, foram identificados ao menos três cooperados que, somados, suportaram um prejuízo de mais de R$ 90 mil por meio de empréstimos não autorizados, sem contar as tentativas de fraudes realizadas sem sucesso.

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O golpe em questão, denominado phishing scam, utiliza de engenharia social para enganar usuários de internet, por meio de websites, e-mails falsos, SMS e outros meios de comunicação, a fim de obter informações confidenciais de usuários, como credenciais de acesso a aplicativos bancários, detalhes de cartão de crédito, entre outros. Após a obtenção destes dados, realizam operações financeiras como se fossem os próprios clientes lesados.
Com a identificação dos suspeitos, representou-se pela expedição de mandados de busca e apreensão domiciliar e de sequestro de bens, sendo que, nesta terça-feira, 24, estão sendo cumpridos 12 mandados nas cidades de Blumenau, Ascurra, Indaial, Balneário Camboriú e Lages expedidos pela Vara Regional de Garantias de Blumenau.
Das buscas restaram apreendidos dispositivos eletrônicos, veículo, documentos e objetos necessários à continuidade da investigação.

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O principal articulador do grupo, de 51 anos, é velho conhecido da Polícia, pois ostenta diversas passagens e condenações por crimes cometidos por meio da internet.
Como exemplo, em 2017, o homem foi preso pela Polícia Federal na cidade de Balneário Camboriú, oportunidade em que, mais uma vez, foi apontado como sendo o maior hacker do Sul do Brasil, como também um dos principais fraudadores de sistemas bancários do país.
A investigação prossegue no intuito de comprovar materialmente os crimes imputados, bem como identificar o maior número de pessoas envolvidas no esquema.

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