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Uma conquista em nível nacional

Estudante pomerodense é medalhista de prata em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica

8 de maio de 2021

A educação pomerodense sempre foi sinônimo de qualidade e diversos alunos e professores já demonstraram, na prática, o quanto o trabalho feito no setor da educação da cidade tem excelência. E quem entra para o rol de alunos do município que se destacaram nacionalmente é Olga Joseph Nemr, de 16 anos, aluna da Escola de Educação Básica José Bonifácio, medalhista de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Fascinada pelo estudo dos astros, Olga comenta que sempre teve o interesse em concorrer em concursos como este e, no ano passado, teve esta oportunidade. “Assim que soube que poderia participar da OBA, em março de 2020, antes mesmo da quarentena se iniciar, busquei me inscrever, pois sempre tive muito interesse em participar de olimpíadas e especialmente porque a área da astronomia sempre me fascinou. Com todos os desdobramentos da pandemia, porém, a prova havia sido cancelada e pensei que não ocorreria mais em 2020. Por essa razão, fiquei muito entusiasmada ao receber o anúncio, no segundo semestre do ano, de que a Olimpíada seria realizada de maneira virtual, e me inscrevi no mesmo dia”, conta a estudante.

Olga também afirma que baseou seus estudos para a Olimpíada em materiais disponíveis na internet, como vídeo-aulas, artigos sobre astronomia, e resolvia provas de edições passadas da Olimpíada. “Assim, era possível ver em quais assuntos apresentava mais dificuldade, bem como aprender coisas novas por meio da resolução das questões”. 

De acordo com a estudante, para a conquista da medalha, apenas uma prova foi realizada, pois a Olimpíada tem uma fase única. Por meio da nota obtida na prova, o participante pode, ou não, ganhar uma medalha. “As etapas seguintes à realização da OBA correspondem às seletivas: uma série de provas eliminatórias que resultará na formação da equipe brasileira de estudantes que representa o país em olimpíadas internacionais. Para participar dessa seleção, no entanto, é necessário atingir uma nota mínima na prova da OBA”, explica a estudante.

 

Olga e o professor, Diego, que a auxiliou na preparação. (Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode)

Olga passou por um total de quatro provas, em nível crescente de dificuldade. A primeira foi a prova da OBA, na qual ela conquistou a medalha de prata. A estudante comenta que a prova estava bem elaborada, e abrangia conteúdos recorrentes, mas de uma forma nova. Ela relata que o nível das perguntas estava equilibrado, e havia tempo suficiente para desenvolver cada uma com calma. Em geral, a primeira prova foi tranquila, na avaliação da estudante. 

“As três provas seguintes, que compunham a etapa das seletivas, apresentavam questões mais complexas, temas mais aprofundandos e um tempo de execução menor, exigindo mais dedicação e concentração do estudante. Foram provas desafiadoras, mas que trouxeram grande aprendizado. Fiquei extremamente feliz ao receber meu resultado e saber que havia ganho a medalha de prata. Porém, para mim a grande surpresa foi ser convocada a participar das provas classificatórias (seletivas). Receber essas notícias foi muito emocionante e gratificante”, enaltece.

O resultado significativo despertou ainda mais o interesse de Olga pela astronomia e pode, no futuro, ser uma opção profissional em sua vida. “Ainda não possuo total certeza sobre qual profissão seguirei, mas tenho muito interesse e gosto pela astronomia e espero continuar estudando a mais antiga das ciências independentemente da carreira que escolher”, finaliza.

 

 

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