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Robinho é condenado a nove anos de prisão, por violência sexual

Fato ocorreu em 2013, quando o atacante atuava no Milan. Defesa ainda pode recorrer da decisão.

10 de dezembro de 2020

Nesta sexta-feira, 10 de dezembro, o atacante Robinho foi condenado, em segunda instância, a nove anos de prisão, pelo crime de violência sexual. A sentença, proferida pela Corte de Apelação de Milão, condenou também Rodrigo Falco, amigo do jogador, em julgamento realizado na Itália.

A decisão foi tomada por três juízas: Francesca Vitale, Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili, que rejeitaram os recursos apresentados pela defesa. O caso, porém, ainda não está finalizado, uma vez que a defesa recorrerá à Corte de Cassação, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Por isso, os réus só poderão ser decretados como culpados caso sejam condenados na terceira última instância, que ainda não tem data para iniciar.

No entanto, o tribunal poderá solicitar a detenção de ambos, antes do julgamento definitivo, na Corte de Cassação, por meio de um mandado internacional de prisão ou quando algum deles, eventualmente, viajar para algum país europeu.

Robinho e Falco foram enquadrados no artigo “609 bis” do código penal italiano, que caracteriza a participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual, forçando a vítima em questão a manter relações sexuais por conta da inferioridade “física ou psíquica”.

O fato ocorreu em 2013, quando o jogador esteve presente, com outros colegas, em um ato caracterizado pela Justiça como de violência sexual contra uma mulher albanesa, que estava “completamente bêbada”, de acordo com depoimento da própria vítima. Na época, Robinho estava no Milan.

 

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