Cultura

Quem dança, a cultura preserva

A delicadeza dos movimentos dos trajes típicos, contrastando com os passos fortes e precisos, encantam os visitantes da Festa Pomerana.

25 de janeiro de 2020

A delicadeza dos movimentos dos trajes típicos, contrastando com os passos fortes e precisos dos dançarinos nas apresentações de grupos folclóricos, sempre encantam os visitantes da Festa Pomerana. E junto à programação, existe um dia dedicado somente à apreciação desta manifestação cultural tão característica da nossa cidade.

O Encontro Nacional de Grupos Folclóricos é um dos mais antigos da programação da Festa Pomerana, realizado há 12 anos. Nesta edição, foram mais de 20 grupos participantes, conforme explica André Siewert, presidente da Associação de Grupos Folclóricos.

“Tivemos a participação de 21 grupos folclóricos, vindos de várias regiões, e o grande objetivo deste encontro é a preservação da cultura, das tradições, através da dança e da música, e, lógico, pelo colorido de seus trajes”, explica.

Durante a tarde de sábado, 18 de janeiro, os dançarinos se reuniram no Pavilhão Cultural da Festa Pomerana, oferecendo um show à parte a quem passou pelo local. A dança folclórica também é uma atividade democrática, envolvendo diversas gerações. E a diversidade do encontro não está somente no colorido dos trajes ou nas várias gerações. Neste ano, o evento recebeu grupos de várias partes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e até do Espírito Santo, representando quatro etnias, a alemã, a gaúcha, a italiana e a polonesa.

O Grupo Folclórico Grünetal é um dos que veio de mais longe para abrilhantar este encontro. A agremiação é de Marechal Floriano, no Espírito Santo, e viajou mais de 1,5 mil quilômetros para estar na Festa Pomerana. A região também cultiva traços da colonização alemã e pomerana, assim como a nossa cidade.

O coordenador do grupo, Werner Bruske, destaca que a motivação para participarem de um evento tão longe de casa é o amor pelas tradições de sua cultura.

 

Em especial a cultura, o trabalho que fazemos lá no Espírito Santo também é bem envolvido com a cultura e isso aqui no Sul do país é bem forte, em especial na Festa Pomerana, que mantém bem vivas as tradições culturais. Foi um desafio, mas que conseguimos alcançar.

 

“Em especial a cultura, o trabalho que fazemos lá no Espírito Santo também é bem envolvido com a cultura e isso aqui no Sul do país é bem forte, em especial na Festa Pomerana, que mantém bem vivas as tradições culturais. Foi um desafio, mas que conseguimos alcançar”, enaltece.

Quando o espetáculo de cores e delicados movimentos se encerrou, já ficou um gosto de quero mais, no aguardo para a edição do ano que vem.

 

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