Comunidade

O capacete da “Vitória”

Menina diagnosticada com Plagiocefalia Severa, inicia o tratamento com a órtese craniana.

16 de julho de 2021

Mais um passo foi dado, em busca da cura para a pequena Liz Vitória. No dia 13 de julho, a órtese craniana, importada dos Estados Unidos e que fará com que a menina possa ter uma melhor qualidade de vida, chegou ao Brasil. O equipamento foi conseguido através de doações, muitas delas, obtidas na Vakinha On-line, criada pela família.

Liz foi diagnosticada com Plagiocefalia Severa, uma má formação nos ossos do crânio, o que compromete o desenvolvimento adequado. Por isso, seus pais, Andrew Schumaher Campos e Fernanda Reis, voltaram a São Paulo para colocar a órtese e, finalmente, iniciarem o tratamento de sua filha. “Retornamos à Clínica Gerd Schreen para a colocação do capacete na Liz. Foi um momento muito emocionante e feliz para todos. Ela já está se adaptando à órtese, e nós também, pois existe uma maneira correta de colocar e manusear, além de sempre verificarmos se não há nenhum ponto que esteja machucando a cabeça dela”, conta Fernanda.

O custo da órtese ficou em 13.900,00. “Na verdade, o preço dela é R$ 15.900,00, mas como conseguimos pagar à vista, tivemos um bom desconto. Também houve o custo de dois scanner’s para o diagnóstico, sendo R$ 600,00 cada um, além das viagens de ônibus que já fizemos e que ainda teremos que fazer. Por isso, a Vakinha foi muito importante, fora as doações que recebemos diretamente”, relata a mãe.

A família retorna a Pomerode na próxima terça-feira, dia 20, para continuar o tratamento no conforto do seu lar. “Desta vez, iremos voltar de avião, para que a Liz tenha mais conforto, afinal, ainda está na fase de adaptação da órtese”.

 

Veja o momento da coloação da órtese:

Imagens: Divulgação


 

Segundo os pais, primeiramente, serão cinco meses de tratamento, com viagens quinzenais a Curitiba, para o ajuste do capacete. “A órtese foi construída no formato da ‘cabecinha’ dela, com espaços para que os ossos do crânio se moldem. Por isso, é preciso fazer adaptações a cada 15 dias, até que eles cresçam no formato correto”.

Apesar do desconforto inicial, Fernanda sabe que o tratamento é para o bem de sua filha. “Apesar das dificuldades, sabemos que isso vai trazer tranquilidade a ela. Me senti realizada e emocionada na hora em que a doutora colocou o capacete, afinal, era o que queríamos e, graças à ajuda de pessoas boas, conseguimos. Por isso, mais uma vez: somos muito gratos a todos, da maneira que tudo aconteceu. Muitas pessoas oraram pela nossa filha e isso nos fez ver a mão de Deus sobre ela. Lógico, estou muito feliz em vê-la com o capacete, mas ficarei ainda mais feliz, quando ela estiver curada e não precisar mais usá-lo”, finaliza Fernanda.

 

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