Celesc continua com os trabalhos após ciclone

Muitas regiões de Pomerode ainda permanecem sem energia elétrica, após a passagem de um ciclone-bomba pela região, na última terça-feira, dia 30 de junho. Segundo Djair França, Chefe da Agência de Distribuição da Celesc, cerca de 350 unidades consumidoras estão sem luz, das 13.062 existentes no município, o que representa menos de 3% do total.

Segundo o Escritório Regional da Celesc, a situação do sistema elétrico hoje, dia 05 de julho, no âmbito da regional de Blumenau (que compreende os municípios de Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Dr. Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Luiz Alves, Massaranduba, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó) é de cerca de 6.900 unidades consumidoras sem energia, neste momento.

“Todas as 350 unidades consumidoras sem luz, em Pomerode, representam problemas de grande monta, como a quebra de poste, rede danificada e locais de difícil acesso ou distantes. Além disso, não há muita concentração de moradores nestes locais, que necessitam da disponibilidade de caminhões de manutenção pesada, a fim de recompor o sistema”, destaca França.

Djair França (Foto: Arquivo JP)

O Chefe da Agência local enumera os lugares que ainda estão sem energia elétrica. “Pedimos a compreensão dos moradores da Rua Norberto Raduenz, parte do Vale do Selke Grande, parte da Rua Heinrich Kanies, Estrada Otto Mohr, Tifa Karls (Ribeirão Luebke), fim da Rua Rega II e Rua Júlio Glatz. Estamos cientes dos problemas e estamos trabalhando para tentar viabilizar a vinda de um caminhão, o mais rápido possível. Provavelmente, nesta segunda-feira, dia 06, este trabalho deva acontecer nestas regiões”, destaca.

Ainda conforme uma nota, divulgada pelo Escritório Regional, muitas vezes, os consumidores veem as caminhonetes transitando pelas ruas que estão desenergizadas e têm a sensação de que não estão atuando, pois, aparentemente, bastaria fechar uma chave e estaria solucionado o problema. Porém, é necessário esclarecer que existem procedimentos para restabelecer a energia, como por exemplo, percorrer todo o trecho para identificar as falhas e garantir a segurança da população.

A Celesc reforça que a situação é difícil, mas pede a compreensão de todos e reforça o compromisso de trabalhar, incansavelmente, até a recomposição total do sistema.