A verdadeira “Cãopanhia”

A agricultura, em Pomerode, é uma atividade que possui sua força e extrema importância histórica, cultural e econômica, na cidade. É muito comum ver, em algumas regiões do município, veículos usados no ramo rural passando pelas ruas pomerodenses.

Testo Alto, por exemplo, é uma das regiões que preserva bastante esse modo de vida que se repete em todos os cantos de Pomerode. E é claro que ter sempre uma companhia para acompanhar o trabalho feito na roça é um algo a mais que pode melhorar a rotina de qualquer um. É o caso de Egolf Hornburg, que é sempre acompanhado pelo seu fiel escudeiro Scooby, o seu cãozinho, que se agita ao ouvir o ronco do motor da “Jibata”, veículo usado no meio rural, bem conhecido da comunidade.

Scooby não esconde a ansiedade quando percebe que seu dono está prestes a sair para fazer o serviço no sítio da família, também em Testo Alto. Ao lado, durante um pequeno trajeto até o local, o animal permanece deitado ou sentado no banco do veículo e aproveita também para dar aquele passeio.

No sítio, onde possui plantação de milho, aipim e outros vegetais, Scooby está sempre ali, ao lado de Hornburg, vendo de perto o trabalho do seu dono e também aproveita para dar uma passeada pelo terreno e curtir um pouco de todo o ambiente da roça. 

Desde criança, Hornburg sempre teve contato com a agricultura, já que sua família sempre atuou no ramo. Para ele, ter a companhia do Scooby, durante suas idas ao sítio, é de extrema importância.

“A gente fica com uma companhia, na lida, com você trabalhando e ele gosta de passear com a ‘jibata’, quando eu não saio, ele fica agoniado, começa a chorar, querendo passear. É um prazer tem um cachorro ao teu lado, dizem que é o melhor amigo do homem e posso dizer que isso pode ser comprovado com essa parceria que temos aqui”, relata.

O agricultor também comenta que o “cãopanheiro” é inseparável e não sabe como será se um dia, ele partir.

(Foto: Raphael Carrasco / Jornal de Pomerode)

“Ele é o meu melhor amigo. Já tive um outro cachorro que também era assim, fiel ao seu dono e que me acompanhava por onde eu ia. Vou sentir muita falta dele quando um dia ele não estiver mais aqui, pois somos inseparáveis”, finaliza.