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A emoção da chegada da Lua

Empresário fala sobre a alegria vivida com a chegada da segunda filha, Lua

9 de agosto de 2020

O Dia dos Pais para a família de Amorim tem um gostinho de especial neste ano. Em 2019, contamos a história da Ananda Mainhardt de Amorim com o pequeno Tom, que hoje é uma estrelinha no céu. Pouco mais de um ano depois, a família celebra a chegada da segunda filha do casal Renan de Amorim e Ananda Mainhardt de Amorim, a pequena Lua de Amorim, junto ao Dia dos Pais.

O empresário, de 33 anos, conta que a gestação de Lua foi descoberta no fim de novembro de 2019 e a pequena veio ao mundo em 29 de julho, trazendo alegria a toda a família. “A existência da Lua foi uma felicidade imensa! Até porque, desta vez, demorou um pouco mais que na primeira gestação. Na primeira gestação foram três meses de tentativa. Desta vez foi aproximadamente um ano (risos) A ansiedade estava grande”, comenta Amorim.

Para o papai, acompanhar a gestação da esposa foi emocionante nas duas oportunidades e ele ressalta o quão especial é poder estar ao lado de Ananda, durante a gravidez. “Sempre disse para a Ananda que eu adorava ver ela grávida, o quão ela fica bem, estando grávida. É difícil de explicar, é uma felicidade diferente. Eu quis e pude curtir muito todos os momentos nas duas gestações, desde ir junto nas consultas com o obstetra até a parte de ficar cuidando da Ananda – fazendo lanchinhos, fazendo suco, o ‘mimando a mãe’ – no melhor sentido. Claro, sou muito grato por nosso ritmo de trabalho proporcionar isto. Proporcionar que nós estejamos em um mesmo ambiente o dia todo e com flexibilidade de horário, seria ótimo se todo casal pudesse ter isto, mas sei que não é a realidade, infelizmente”, afirma.

 

 

Assim como a maioria dos pais, Renan garante que se sentiu mais preparado para o ser pai, na chegada de sua segunda filha, pois adquiriu muito conhecimento quando o casal ainda esperava o primeiro filho. Ele afirma, também, que todo o conhecimento que tem de gestação, paternidade, bebê, etc., deve à Ananda, pois admite que foi ela é quem buscou 90% das informações que seriam importantes que o casal soubesse.

“A Ananda gosta de pesquisar tudo com bastante antecedência e isso é ótimo. Eu também gosto de pesquisar, mas eu costumo pesquisar depois que a questão apareceu e isso acaba tornando as resoluções mais na urgência. Porém, agora que a Lua nasceu a gente vê que tudo é muito diferente na prática. Poderíamos comparar com aprender a nadar. É simples ler ‘para nadar você deve dar braçadas de trás pra frente e bater os pés’. Mas mesmo que alguém leu sobre nadar 20 vezes, assistiu a 10 tutoriais no YouTube, se a pessoa cair na água vai parecer um bicho de sete cabeças. Ter um bebê recém-nascido em casa é mais ou menos isto”, pondera.

O momento do nascimento do filho, para qualquer pai ou mãe é inesquecível e assim foi, também, para Renan, ao presenciar o nascimento de Lua. “Tivemos ela por parto normal, que era um dos nossos sonhos. Existem vários benefícios fisiológicos e psicológicos que somente o parto normal dá. Se alguém quiser saber mais sobre isso pode entrar em contato com a gente que teremos o maior prazer em explicar pois, essas informações são bem pouco divulgadas no Brasil, é uma pena”.

 

 

Desapegado a datas comemorativas, Renan admite que nem havia se dado conta da aproximação do Dia dos Pais e comenta, brincando, que foi a esposa quem o “lembrou” que a data seria nesta semana e que o significado real de ter um Dia dos Pais, provavelmente ficará maior, com o passar dos anos.

Mesmo assim, Renan garante que espera ser um bom pai, assim como os exemplos que teve ao longo de sua vida.

“Felizmente eu pude nascer e crescer em uma família com um ótimo pai e ótima mãe. Sou feliz em ver a pessoa que me tornei graças a eles – tenho boas experiências quanto a isto. Quando decidimos que teríamos nosso primeiro filho ou filha, eu comecei a ler sobre paternidade e fica claro nas leituras que ter informação é essencial e um dos grandes desafio de ser pai, é ser marido. Eu acredito muito na ciência, consequentemente na medicina e na psicologia. Eu não costumo questionar quem estudou mais que eu sobre um assunto. Acho que o ser humano tem essa tendência né? De questionar as coisas. Mas quando alguém nos questiona dentro da nossa área de formação, nós nos sentimos incomodados. Então por que eu vou questionar alguém na sua área de formação? Acho que temos que ter empatia nessa parte e acreditar na ciência. Então para mim, em primeiro lugar, ser pai é quem tenta encontrar o equilíbrio entre instinto (amor) e informação científica para sustentar a família que já existia antes do bebê nascer, ou seja, não esquecer da pessoa que estava do teu lado antes da gestação (ou adoção). E junto a isto, acredito que ser pai é a responsabilidade de criar um ser humano que possa enfrentar o mundo de uma forma mais leve, enquanto bebê, criança, adolescente e adulto”, finaliza.

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