- Auto
- Classificados
- Publicações Legais
- Bombeiros
- Colunas
- Comunidade
- Cotidiano
- Cultura
- Economia
- Entretenimento
- Educação
- Especiais
- Esporte
- Estado
- Eventos
- Fotolegenda
- Geral
- Horóscopo
- JP Explica
- Meio Ambiente
- Mundo
- País
- Perfil Empresarial
- Polícia
- Política
- Obituário
- Revista JP
- Saúde
- Segurança
- Serviços
- Tecnologia
- Turismo
- Trânsito
- Vale do Itajaí
Morte de passageiro que não constava na lista é confirmada pela companhia, e o número de vítimas do acidente aéreo em Vinhedo sobre para 62
De acordo com a companhia, o nome de Constantino Thé Maia não estava na lista por uma ‘questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in’.
Foto: Claudia Vitorino / Arquivo pessoal
A companhia aérea Voepass confirmou, na manhã deste sábado (10), a 62ª vítima fatal do acidente aéreo ocorrido em Vinhedo (SP) na sexta-feira (9). A vítima foi identificada como Constantino Thé Maia.
Segundo a empresa, o nome de Constantino não constava na lista de passageiros devido a uma “questão técnica relacionada às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros”. A família, que já considerava Constantino desaparecido desde a sexta-feira, informou que ele tinha 50 anos e trabalhava como representante comercial em diversas empresas do setor de construção civil.
O avião caiu na tarde de sexta-feira em um condomínio residencial no bairro Capela, em Vinhedo. Todas as 62 pessoas a bordo faleceram, tornando-se o maior desastre aéreo em número de vítimas no país desde 2007.
Até o momento da publicação, 15 corpos foram retirados dos escombros e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para identificação.
A perícia, realizada durante a madrugada, foi conduzida pelo gabinete de crise montado no local do acidente, que é composto pelas polícias Federal, Militar, Civil, Científica, além de Cenipa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e representantes da companhia aérea Voepass. A Polícia Federal utilizou um scanner 3D, uma tecnologia moderna que acelera a localização dos corpos.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Maycon Cristo, explicou o procedimento realizado. Inicialmente, foi feita uma perícia na parte externa da aeronave e, em seguida, começou um trabalho “mais minucioso” de recorte do avião para a retirada de partes em locais de difícil acesso. A aeronave havia voado por 1 hora e 35 minutos sem qualquer registro de problemas até fazer uma curva brusca, despencar 4 mil metros em cerca de 1 minuto e desaparecer do radar, após explodir em um terreno de uma casa em um condomínio residencial.
As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas especialistas sugerem que a queda em espiral pode indicar um estol — uma condição em que a aeronave perde a sustentação necessária para manter o voo.
Abaixo, segue a cronologia do acidente, desde a decolagem até a queda:
- A aeronave decolou às 11h46, com o voo ocorrendo de forma tranquila até 12h20.
- Após 24 minutos, a aeronave subiu até alcançar 5 mil metros de altitude às 12h23 e manteve essa altura até as 13h21, quando começou a perder altitude.
- Nesse momento, a aeronave realizou uma curva brusca.
- De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21, a aeronave deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, não declarando emergência nem relatando condições meteorológicas adversas.
- Às 13h22, um minuto após o último registro, a altitude estava em 1.250 metros, representando uma queda de aproximadamente 4 mil metros.
- A velocidade dessa queda foi de 440 km/h.
- O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou que o ‘Salvaero’ foi acionado às 13h26 e localizou a aeronave acidentada dentro de um condomínio.
Fonte: G1
Tags: