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Morre Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, aos 82 anos

Nésio Alves Corrêa enfrentava uma batalha contra o câncer

12 de janeiro de 2025

Foto: Divulgação/Internet

O fundador do renomado grupo musical Os Monarcas, Nésio Alves Corrêa, morreu no sábado, 11 de janeiro, aos 82 anos, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Conhecido como Gildinho, ele enfrentava uma batalha contra o câncer.

O velório de Gildinho será realizado neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim, cidade que o acolheu e onde ele construiu sua vida e carreira. O artista deixa duas filhas e sua esposa, sendo lembrado com carinho por sua família, amigos e admiradores.

Gildinho deixa um legado imortal na música tradicional gaúcha. O grupo Os Monarcas, ao qual ele dedicou boa parte de sua vida, publicou uma nota lamentando sua partida. “Permanece a alegria e o legado deixado por seus ensinamentos e seu carisma”, expresosu o grupo.

Nascido em Soledade, no Rio Grande do Sul, no dia 18 de janeiro de 1942, Gildinho perdeu seu pai, acordeonista de profissão, quando ainda era muito jovem. Esse acontecimento, no entanto, não apagou a paixão pela música, que ele herdou do pai. Aos 19 anos, Gildinho se mudou para Erechim, onde começou sua trajetória artística. Em 1963, iniciou o programa “Amanhecer no Rio Grande”, na Rádio Difusão de Erechim, dando seus primeiros passos rumo à fama.

Em 1967, seu irmão caçula, Chiquito, seguiu para Erechim, e juntos formaram a dupla “Gildinho e Chiquito”. Esse foi o pontapé inicial para a criação do grupo Os Monarcas, em 1972. A partir daí, Gildinho e seus companheiros passaram a animar bailes e eventos na região do Alto Uruguai, alcançando sucesso e reconhecimento no cenário da música gaúcha.

Além de músico, Gildinho se destacou também como professor de danças tradicionalistas, sempre ensinando aos seus alunos o respeito e a valorização da música regional. Ao longo de sua carreira, Os Monarcas lançaram 51 álbuns e conquistaram 10 discos de ouro, além de inúmeros prêmios e troféus.

“Sou monarca, meu reino é o nundo, minha missão é levar alegria e a boa música a todos os rincões!”, costumava declarar Gildinho, refletindo a sua missão de vida: espalhar a música gaúcha para todos os cantos do país.

Sua partida deixa uma lacuna no mundo da música regional, mas o legado de Gildinho seguirá vivo nas canções e nos corações dos fãs que celebraram sua carreira por décadas.

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