País

Macaca é resgatada após viver mais de 30 anos em cativeiro no Paraná

Chita vivia acorrentada pelo pescoço em um espaço apertado, cercada por grades e madeira

28 de fevereiro de 2025

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

Na quarta-feira, 26 de fevereiro, uma macaca-prego que viveu acorrentada pelo pescoço e presa em uma pequena gaiola por 31 anos foi libertada no município de Colombo, no Paraná.

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

De acordo com a Polícia Civil, o animal, vítima de tráfico ilegal, vivia nessas condições desde 1994. Segundo o delegado Guilherme Dias, a macaca, chamada Chita, será encaminhada para um santuário na região, que ainda será definido pelas autoridades.

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

A mulher identificada como tutora do animal responderá por tráfico de animais silvestres e maus-tratos.

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

O espaço onde Chita era mantida era extremamente limitado, cercado por grades e madeira. Além disso, a macaca permanecia acorrentada pelo pescoço, com a corrente presa a uma barra de ferro.

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

Macacos-prego podem viver até 55 anos em cativeiro, o que significa que Chita passou mais da metade da sua vida presa.

Foto: Divulgação/PCPR, Guilherme Dias

Na natureza, esses primatas costumam habitar florestas tropicais e subtropicais, onde vivem entre as copas das árvores e se deslocam com agilidade. Além de serem altamente sociáveis, gostam de interagir com outros membros do grupo e explorar o ambiente em busca de alimentos, como frutas, sementes e pequenos insetos. Com a nova oportunidade no santuário, Chita poderá vivenciar um ambiente mais adequado às suas necessidades naturais.

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