Localizado há 5 dias, corpo de ciclista no pico Jurapê ainda aguarda remoção
As buscas haviam sido temporariamente interrompidas na sexta-feira (15) devido às condições climáticas desfavoráveis e à previsão do tempo.

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação/Arquivo pessoal
O corpo de Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, foi localizado na quarta-feira (13), no pico Jurapê, em Joinville, mas ainda não foi resgatado.
O Grupo de Resgate em Montanha (GRM) se reuniu neste domingo (17) para alinhar procedimentos operacionais e preparar a missão de resgate.
As buscas haviam sido temporariamente interrompidas na sexta-feira (15) devido às condições climáticas desfavoráveis e à previsão do tempo. Uma nova reunião está prevista para esta segunda-feira (18), envolvendo o Comando Unificado e todas as equipes participantes. O encontro tem como objetivo definir a estratégia de resgate e avaliar a necessidade de mobilização do GRM.
De acordo com comunicado do GRM, estão prontos para ser utilizados aproximadamente 130 kg de equipamentos de resgate vertical, incluindo cordas, mosquetões e itens de proteção individual, caso a operação seja confirmada.
O corpo de Bruno foi avistado pela equipe do helicóptero Águia, da Polícia Militar, no dia 13. Os bombeiros constataram que a vítima não apresentava sinais vitais. Até o momento, detalhes adicionais sobre a causa da morte não foram divulgados.
Bruno, natural de Itajaí, partiu para Joinville no dia 7 de novembro, de bicicleta, com o objetivo de alcançar o cume do pico Jurapê. Durante o trajeto, o pneu da bicicleta furou e ele decidiu seguir a pé pela área urbana em direção ao morro. Ele conseguiu fazer contato com um familiar após alcançar o cume, relatando que estava perdido e não conseguia encontrar a trilha de retorno.
Bruno também fez contato com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o GRM. Um integrante do GRM falou com ele por telefone, e Bruno informou que a bateria do celular estava baixa e que havia sofrido uma queda. Ele foi orientado a permanecer no local e desligar o aparelho, aguardando o resgate. Bruno enviou sua localização via WhatsApp.
Minutos depois, não foi mais possível contatar o telefone de Bruno. A equipe de resgate chegou ao ponto indicado, mas ele já não estava mais no local.