Jovem moradora da Vila Itoupava conquista pódio na final do Movimento a La Rienda
Emanueli Danker está há sete meses com sua égua Mapuche Quanta e comentou sobre a alegria com o resultado
Foto: Felipe Ulbrich
Emanueli Danker, moradora da Vila Itoupava e que trabalha em Pomerode, conquistou um resultado importante na final do Movimento a La Rienda (principal prova de adestramento do cavalo Crioulo no Chile e na Argentina), ficando entre as cinco melhores duplas na categoria Amador Principiante Feminino, terminando no pódio, na quarta colocação.
A final da competição, disputada com a sua égua, Quanta, foi realizada no dia 25 de outubro, em Esteio, no Parque Assis Brasil. E para chegar à final, Emanueli e Quanta passaram por diversas provas classificatórias.
O Movimento a La Rienda exige dos competidores uma série de movimentos: Andaduras, Esbarradas, Tróia, Oito, Volapié, Volta sobre Patas, Desmontar e Montar e Recuo. Para o Amador Principiante, Desmontar e Montar também não faz parte da prova. Os conjuntos, portanto, devem fazer a sequência de movimentos com elegância e boa precisão, sendo que erros de percurso em qualquer um desses movimentos resulta na não pontuação desse movimento em específico.
Emanueli destaca que a meta para a participação no Movimento a La Rienda era se divertir, e por isso acabou conseguindo fazer uma prova limpa e firme com Quanta.
“Sabia do potencial da minha égua, da nossa sintonia, e do nosso empenho para chegarmos de uma forma ou outra competitivos na final. E não é que deu certo?! Quem me conhece sabe, que peguei ela recentemente, estou com ela há sete meses e acreditei nela desde início. Não tenho palavras pra descrever a alegria que era estar no meio de grandes ginetes, e pessoas que fazem e fizeram parte da minha história nas provas, como disse anteriormente. Não imaginei estar em pódio, mas, a emoção tomou conta ficando em 4°”, afirma.
Por fim, a ginete enaltece a gratidão às pessoas que estiveram com ela durante esta caminhada de preparação para este momento.
“Quero agradecer aos meus amigos que de longe estavam torcendo firme pela gente. Agradecer ao meu treinador, que nunca me deixou desmontar do cavalo quando um treino não dava certo, aos meus pai que estiveram desde início comigo e a cada familiar, também. E acima de tudo, aos patrocinadores que me ajudaram”, finaliza.