Comunidade

Jovem de Pomerode precisa de ajuda para compra de remédio contra doença na medula

Carlos Henrique de Morais foi diagnosticado com Anemia Aplásica no mês de maio

14 de junho de 2022

Carlos com a mãe, Rose Cachoeira, o pai, Anildo de Morais, e a irmã, Deborah Evelyn Cachoeira. (Foto: Arquivo pessoal)

A família do pomerodense Carlos Henrique de Morais, de 19 anos, iniciou uma batalha em prol da saúde dele. Após ser diagnosticado com Anemia Aplásica, uma doença rara e grave, que acomete a medula, ele necessita fazer o tratamento com uma medicação específica, uma delas ainda não liberada pelo governo.

O medicamento chama-se Eltrombopague Olamina e cada caixa, com 14 comprimidos, custa R$ 5.600,00. Carlos precisaria tomar três comprimidos ao dia desta medicação e o governo só poderia, mais para frente, sem data específica, fornecer uma parte da quantidade necessária. Como a família não tem condições de arcar com tais custos, em prol da saúde de Carlos e há urgência para o início do tratamento, foi criada uma vaquinha online, para arrecadar o valor necessário para as primeiras caixas.

Segundo a família, Carlos foi diagnosticado com a doença no fim do mês de abril, quando precisou fazer uma cirurgia de emergência, por conta de apendicite. “Antes da cirurgia, ele fez exames e percebeu-se uma quantidade de plaquetas muito abaixo do que o esperado. Ainda antes do procedimento, então, ele precisou de uma transfusão de sangue. Após a cirurgia, foram feitos exames de sangue para controle e percebia-se que as plaquetas, leucócitos e hemoglobina não aumentavam e os médicos estavam analisando sintomas e condições clínicas para chegar a um diagnóstico. Depois de uma biópsia da medula, o diagnóstico enfim foi dado: Anemia Aplásica, mais precisamente no dia 10 de maio. É uma doença que causa falência na medula, assim ela não produz os componentes suficientes. Hoje a medula do Carlos está funcionando em 5% de sua capacidade”, contam a mãe, Rose Cachoeira, e a irmã de Carlos, Deborah Evelyn Cachoeira.

O tratamento, por meio da medicação, precisa ser iniciado o quanto antes, segundo a família. Assim que iniciado, a expectativa é que as respostas comecem a aparecer entre três e seis meses. Neste meio tempo, ele precisará receber transfusões de sangue. Caso o corpo não reaja, Carlos precisará passar por um transplante de medula, pois a cura efetiva é somente este procedimento.

“Porém as médicas que o acompanham têm muita esperança de que ele responderá bem ao tratamento, mas ele precisa iniciar a medicação com agilidade pois assim a sua medula poderá voltar a produzir o que é necessário”, enaltece a família.

A papelada para o recebimento de parte do medicamento por parte do governo foi organizada e a família aguarda para que esta parte seja aprovada. Surgiu então, a ideia da vaquinha para a compra de parte dele, para que o tratamento já seja iniciado.

“Então decidimos organizar a vaquinha on-line e fizemos a divulgação pelo WhatsApp e pelo Facebook. Estamos conseguindo alcançar muitas pessoas do bem que estão entrando em contato e nos ajudando com valores e compartilhando a vaquinha em suas redes sociais e contatos. Temos muita fé em Deus e em Nossa Senhora, e sabemos que Eles estão conosco. Sabemos também que há muitas mãos que nos ajudarão e muitas pessoas boas que estão se solidarizando com o que meu irmão está passando. Muitas pessoas fazendo orações, compartilhando a história e nos auxiliando. Gostaria de agradecer todas as pessoas que estão nos apoiando neste momento difícil e pedir que esta história alcance muitas delas e que todos, de alguma maneira e dentro do que lhes é possível, possam fazer a sua contribuição. Tenho certeza de que conseguiremos adquirir as medicações e ter uma caminhada abençoada! Meu irmão é um menino fantástico e sei que ele receberá o melhor”, finaliza Deborah.

Para ajudar, basta clicar aqui e acessar a vaquinha!

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