Jovem de Pomerode precisa de ajuda para compra de remédio contra doença na medula
Carlos Henrique de Morais foi diagnosticado com Anemia Aplásica no mês de maio
Carlos com a mãe, Rose Cachoeira, o pai, Anildo de Morais, e a irmã, Deborah Evelyn Cachoeira. (Foto: Arquivo pessoal)
A família do pomerodense Carlos Henrique de Morais, de 19 anos, iniciou uma batalha em prol da saúde dele. Após ser diagnosticado com Anemia Aplásica, uma doença rara e grave, que acomete a medula, ele necessita fazer o tratamento com uma medicação específica, uma delas ainda não liberada pelo governo.
O medicamento chama-se Eltrombopague Olamina e cada caixa, com 14 comprimidos, custa R$ 5.600,00. Carlos precisaria tomar três comprimidos ao dia desta medicação e o governo só poderia, mais para frente, sem data específica, fornecer uma parte da quantidade necessária. Como a família não tem condições de arcar com tais custos, em prol da saúde de Carlos e há urgência para o início do tratamento, foi criada uma vaquinha online, para arrecadar o valor necessário para as primeiras caixas.
Segundo a família, Carlos foi diagnosticado com a doença no fim do mês de abril, quando precisou fazer uma cirurgia de emergência, por conta de apendicite. “Antes da cirurgia, ele fez exames e percebeu-se uma quantidade de plaquetas muito abaixo do que o esperado. Ainda antes do procedimento, então, ele precisou de uma transfusão de sangue. Após a cirurgia, foram feitos exames de sangue para controle e percebia-se que as plaquetas, leucócitos e hemoglobina não aumentavam e os médicos estavam analisando sintomas e condições clínicas para chegar a um diagnóstico. Depois de uma biópsia da medula, o diagnóstico enfim foi dado: Anemia Aplásica, mais precisamente no dia 10 de maio. É uma doença que causa falência na medula, assim ela não produz os componentes suficientes. Hoje a medula do Carlos está funcionando em 5% de sua capacidade”, contam a mãe, Rose Cachoeira, e a irmã de Carlos, Deborah Evelyn Cachoeira.
O tratamento, por meio da medicação, precisa ser iniciado o quanto antes, segundo a família. Assim que iniciado, a expectativa é que as respostas comecem a aparecer entre três e seis meses. Neste meio tempo, ele precisará receber transfusões de sangue. Caso o corpo não reaja, Carlos precisará passar por um transplante de medula, pois a cura efetiva é somente este procedimento.
“Porém as médicas que o acompanham têm muita esperança de que ele responderá bem ao tratamento, mas ele precisa iniciar a medicação com agilidade pois assim a sua medula poderá voltar a produzir o que é necessário”, enaltece a família.
A papelada para o recebimento de parte do medicamento por parte do governo foi organizada e a família aguarda para que esta parte seja aprovada. Surgiu então, a ideia da vaquinha para a compra de parte dele, para que o tratamento já seja iniciado.
“Então decidimos organizar a vaquinha on-line e fizemos a divulgação pelo WhatsApp e pelo Facebook. Estamos conseguindo alcançar muitas pessoas do bem que estão entrando em contato e nos ajudando com valores e compartilhando a vaquinha em suas redes sociais e contatos. Temos muita fé em Deus e em Nossa Senhora, e sabemos que Eles estão conosco. Sabemos também que há muitas mãos que nos ajudarão e muitas pessoas boas que estão se solidarizando com o que meu irmão está passando. Muitas pessoas fazendo orações, compartilhando a história e nos auxiliando. Gostaria de agradecer todas as pessoas que estão nos apoiando neste momento difícil e pedir que esta história alcance muitas delas e que todos, de alguma maneira e dentro do que lhes é possível, possam fazer a sua contribuição. Tenho certeza de que conseguiremos adquirir as medicações e ter uma caminhada abençoada! Meu irmão é um menino fantástico e sei que ele receberá o melhor”, finaliza Deborah.
Para ajudar, basta clicar aqui e acessar a vaquinha!