Polícia

Homem que assassinou padre em Itajaí e esfaqueou ex-namorada, é morto no MS

Ele matou o padre Alvino Broering em 2009, sendo condenado por latrocínio e estelionato

19 de dezembro de 2024

Foto: Reprodução

O autor do crime que matou o padre Alvino Broering em 2009, na cidade de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, morreu em um confronto com a polícia. Ele também é suspeito de ter atacado a ex-namorada com várias facadas na última terça-feira, 17 de dezembro.

Mayckon Costa Crispim, na época havia sido condenado por latrocínio e estelionato, recebendo uma pena de 21 anos de prisão em regime fechado. Contudo, após cumprir parte da pena e obter redução por trabalho, foi liberado em regime condicional em 2022, conforme informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Desde sua soltura, Crispim estaria morando em Navegantes e estava em um relacionamento com uma mulher de Camboriú. Entretanto, após o término do namoro, ela se mudou para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com relatos, o homem não aceitou o fim do relacionamento e viajou até o local onde ela residia. A mulher teria se recusado a reatar, e, em resposta, ele a golpeou cerca de 20 vezes com uma faca. A vítima foi hospitalizada em estado grave, enquanto o suspeito fugiu.

Na quarta-feira, 18 de dezembro, a Polícia Militar o encontrou e, ao tentar realizar a abordagem, resistiu aos policiais e acabou sendo morto.

Relembre o caso do padre Alvino Broering

O padre Alvino Broering foi brutalmente assassinado na madrugada de 14 de dezembro de 2009, às margens da BR-101, em Itajaí. Figura conhecida no Litoral Norte Catarinense, Alvino tinha 46 anos e acumulava funções como capelão da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), diretor da rádio comunitária Conceição FM e membro da Academia Itajaiense de Letras.

Segundo as investigações conduzidas pela Polícia Civil, Mayckon Costa Crispim teria marcado um encontro com o padre através de uma rede social. Os dois saíram para jantar em Balneário Camboriú, mas, durante o retorno, o acusado anunciou o assalto e exigiu o carro de Alvino. O padre resistiu e acabou sendo morto a facadas.

Foto: Reprodução

Após o crime, Mayckon fugiu com o veículo do padre e utilizou o cartão da vítima em compras realizadas com a ajuda de outras três pessoas. Em abril de 2010, ele foi condenado pelos crimes de latrocínio e estelionato, recebendo a pena de 21 anos de reclusão em regime fechado.

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