Educação

Escola Vidal Ferreira passa por reformas

Os cerca de 230 alunos da Escola Vidal Ferreira, de Pomerode Fundos, divididos em dois turnos, estão tendo aulas na
Paróquia São Ludgero, no Centro, desde o início das aulas, em 09 de fevereiro. De acordo com a Secretária de Educação e
Formação Empreendedora de Pomerode, Joana Wachholz, a previsão para o término das obras é 30 de maio e, até lá, os
alunos devem permanecer na Paróquia.

4 de março de 2015

Os cerca de 230 alunos da Escola Vidal Ferreira, de Pomerode Fundos, divididos em dois turnos, estão tendo aulas na Paróquia São Ludgero, no Centro, desde o início das aulas, em 09 de fevereiro.

De acordo com a Secretária de Educação e Formação Empreendedora de Pomerode, Joana Wachholz, a previsão para o término das obras é 30 de maio e, até lá, os alunos devem permanecer na Paróquia. “Os alunos ficarão até o fim das obras ou antes deste período, desde que as novas instalações estejam adequadas a receber os alunos. Este local foi escolhido em virtude de em Pomerode Fundos não haver outro local que abrigasse as necessidades escolares com a mesma qualidade”, explica.

A escola passa por reformas e o investimento chega a R$712.000,00. “Está sendo efetuada uma reforma geral na escola com ampliação de dependências, que compreende: reforço estrutural das fundações, melhoria nos acessos, sanitários e galpão, além de construção de novas dependências: secretaria, sala de direção, rampas para acessibilidade, lavanderia, depósitos, cozinha, despensa, sanitários, refeitório, laboratório de informática e mais duas salas de aula”, revela a Secretária.

O local escolhido para atender a demanda temporária tem suprido as necessidades dos alunos. “Tudo está ocorrendo a contento. Cada turma têm sua sala de aula, cozinha e refeitório estão instalados no salão paroquial e a secretaria também possui espaço específico. O que não há, por este período, são atividades no laboratório de informática. Sabemos que algumas adaptações são necessárias, mas os alunos estão sendo atendidos muito bem. Estamos também buscando parcerias para a prática das aulas de Educação Física, que por enquanto estão sendo realizadas em área coberta ou pátio”, esclarece.

Outra questão atendida pela Secretaria é a do transporte até o Centro. “Os ônibus “escolares”/circulares da E.T.C. Volkmann continuam levando e trazendo os alunos até o pátio da Igreja Luterana em Pomerode Fundos e de lá os ônibus da Secretaria de Educação fazem o transporte até o centro, na Igreja Católica, bem como, de volta ao mesmo espaço no final das aulas”, completa.

Sobre ao assunto, a Secretária finaliza afirmando que por ora a situação pode parecer incômoda, mas que o resultado será muito positivo. “Sabemos dos transtornos que ocorreram quando da decisão da mudança, entretanto tudo (adaptação dos ambientes, transporte de materiais e utensílios, etc.) pôde ser feito sem maiores problemas. O objetivo principal foi não expor as crianças, funcionários e comunidade em geral a riscos a sua segurança, já que qualquer obra de menor porte exige cuidados diferenciados, o que dirá então, esta obra de grande porte. Quando retornarem receberão uma escola nova, bonita, funcional, organizada e aprazível”, conclui.

Nova escola – Aproveitando a situação, outro assunto foi discutido: a questão da construção ou não da nova escola em Pomerode Fundos.

A Secretária esclarece que, para entendimento desta questão, algumas considerações devem ser observadas. Confira:
– O terreno ainda não foi escriturado, devido à negativa do dono, que alega descumprimento de uma cláusula contratual, onde consta que no ato da terraplanagem do referido terreno o barro removido deveria ser colocado em local indicado por ele, o que não foi cumprido. Os trâmites legais para oficialização do mesmo em proceder a escrituração já foram efetuados;
– Esta secretaria não pode construir ou realizar investimentos em terrenos que não sejam de sua propriedade. Portanto, somente poderá ser efetuada qualquer obra no local, depois de todas estas questões estarem devidamente legalizadas. Não podemos correr o risco de não ter as contas da Educação aprovadas, pois naquele terreno foram utilizados recursos do FUNDEB. O conselho do FUNDEB questionaria ou até não aprovaria as prestações de contas dos recursos utilizados por conta destas “irregularidades”;

– Uma pesquisa realizada com os pais dos alunos da escola em 2013 indicou que 86% dos mesmos eram contrários à construção da escola no morro, da forma em que este se encontra. No mínimo teria que se disponibilizar mais uma quantia elevada para remoção de outra parte do barro; 

– Caso fosse o caso da aquisição de outro terreno para a construção da escola, isto não mais seria possível com recursos da Educação, pois já havia sido efetuado uma vinculação financeira para esta finalidade. A solução seria então que a administração, através de recursos próprios, adquirisse outro lote. Isto tardaria ainda mais a construção de um novo espaço. Por isso optou-se em investir no espaço escolar já existente.

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