Dono de agropecuária é preso por venda de chumbinho e maus-tratos a animais, em Joinville
Investigação aponta que substância vendida ilegalmente tem causado a morte de diversos animais na cidade

Foto: Divulgação/´Polícia Civil
Na manhã de quinta-feira, 3 de abril, um empresário, de 61 anos, foi preso em flagrante por comercializar substâncias tóxicas e manter animais em condições inadequadas, no bairro Paranaguamirim, em Joinville.
A Polícia Civil cumpria um mandado de busca e apreensão no estabelecimento quando encontrou uma grande quantidade de um veneno altamente tóxico, conhecido como “chumbinho”.
O produto, utilizado ilegalmente para envenenar animais, era vendido no local. Além disso, os agentes identificaram o armazenamento irregular de agrotóxicos de uso controlado e produtos vencidos expostos à venda.

Foto: Divulgação/´Polícia Civil
Durante a operação, também foram encontradas aves silvestres em situação de maus-tratos e um adolescente trabalhando de forma irregular na loja. Diante dos crimes flagrados, o proprietário foi detido e poderá responder por infrações que, somadas, podem resultar em até 29 anos de prisão.
De acordo com a delegada Tânia Harada, o veneno comercializado ilegalmente tem causado a morte de diversos animais na cidade. “O que a nossa investigação apontou é que esse estabelecimento vinha comercializando veneno, que vem sendo utilizado para causar a morte de uma série de animais na nossa cidade. Além do nosso objetivo principal, que era a localização do chumbinho, nós encontramos uma série de irregularidades, tais como agrotóxicos que não poderiam estar acondicionados da forma que estavam e nem sendo comercializados nesse local, além de produtos vencidos”, destacou.

Foto: Divulgação/´Polícia Civil
As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos na venda do veneno. A Polícia Civil reforça a importância de denúncias sobre a comercialização ilegal dessas substâncias, que representam riscos graves à fauna e à saúde pública.
A ação contou com o apoio da Polícia Científica, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Vigilância Sanitária.