Polícia

Criminoso que aplicava “golpe da novinha” no MS é preso em Itajaí

Objetivo do golpe é tentar atrair e extorquir homens casados ou empresários

14 de março de 2025

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Na quinta-feira, 13 de março, a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí, em apoio à Polícia Civil do Mato Grosso, deflagrou a operação “Phanton”, que culminou com a prisão de um homem no bairro São Roque, em Itajaí.

A investigação, realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) de Cuiabá/MS, apurou a autoria e consequente qualificação de um grupo criminoso que cometia os crimes de estelionato e extorsão cibernética, na modalidade sextorsão.

O grupo atuava por meio da modalidade fraudulenta conhecida como “golpe da novinha” e angariou considerável quantia entre os anos de 2021 e 2022.

Além de Santa Catarina, foram identificados autores residentes no Rio Grande do Sul e Mato Grosso, locais estes em que a operação “Phanton” também foi realizada.

O preso foi encaminhado ao Centro de Prisões Provisórias de Itajaí, onde aguardará os procedimentos legais.

Golpe da novinha: como funciona 

No chamado “golpe da novinha”, o criminoso cria um perfil falso, geralmente com uma foto de uma jovem, muitas vezes sugerindo que ela seja menor de idade. O objetivo? Atrair vítimas, preferencialmente homens casados ou empresários, e estabelecer uma conversa aparentemente inofensiva.

No início, o golpista finge ser uma pessoa comum, trocando mensagens e mantendo o contato até se tornar íntimo. Com o tempo, ele tenta convencer a vítima a enviar fotos comprometedores ou fazer comentários de teor sexual. Esse é o momento que o criminoso esperava.

De repente, um “pai da novinha” entra na conversa, afirmando que é o responsável pela jovem e, com isso, começa a extorquir a vítima. Ele passa a extorquir a vítima sob ameaça de divulgar a conversa e denunciá-la à polícia.

O melhor a fazer ao se deparar com uma situação como essa é evitar interações suspeitas, não enviar fotos pessoais e, caso já tenha caído na armadilha, procurar ajuda imediatamente, registrando um boletim de ocorrência e bloqueando o estelionatário.

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