Conheça mais sobre o herói do título da Copa Pomerode de Futebol

Ele se chama Cleberson Roberto Mauricio, tem 32 anos e mora em Joinville. No entanto, ele fez jus ao seu apelido, no último domingo, 25 de setembro. Isso porque, com o gol do título do Água Verde sobre o Caramuru, aos 46 minutos do segundo tempo, o zagueiro Chuva, além de causar uma “tempestade” de alegria no Estádio Leopoldo Krueger, colocou seu nome na história do time pomerodense.

Seu primeiro contato com o “Verdinho” foi em 2018, em um amistoso contra a própria equipe de Testo Alto. “Na época, a Comissão Técnica e a diretoria se interessaram pelo meu futebol e, de lá para cá, eu sou Água Verde. O time ficou parado por três anos, mas no retorno, em 2022, meu nome foi, novamente, lembrado. Naquele ano, fiz minha estreia no Campeonato Federado, onde fizemos uma bela campanha e ficamos com o vice-campeonato”, destaca Chuva.

O zagueiro exalta o espírito de união do elenco. “Em poucos times que passei, há um grupo como o nosso, sem vaidade, um apoiando o outro do começo ao fim, tanto dentro, quanto fora de campo. O resultado não poderia ser diferente, a não ser o título, para coroar não só a equipe, mas também a comissão técnica, diretoria, pessoal do bar… Todos os envolvidos, que fizeram de tudo para nos dar o melhor possível. E sem esquecer a torcida, que foi fiel do começo ao fim. Chego a me arrepiar ao lembrar dessa final. Um domingo de chuva e eles estavam lá, nos apoiando”, destaca Chuva.

A sensação de fazer o gol que deu o título ao Água Verde é indescritível. “Já estávamos nos preparando psicologicamente para os pênaltis e, aos 46 do segundo tempo, Deus me abençoa com um gol de título. É para ficar marcado na história do time e na minha, também. Até hoje, a ‘ficha não caiu’”, conta, com bom humor.

Chuva exalta o carinho que tem pelo clube de Testo Alto e que quer continuar a defender as cores do Verdinho, em futuras competições. “Tenho um carinho enorme pelo clube e por todas pessoas nele envolvidas, e sinto que isso é recíproco. Ali eu me sinto em casa. Sempre fui muito bem tratado por todos, desde do presidente aos torcedores. Então, não vejo motivo para não querer continuar no Água Verde, se ainda for desejo da diretoria e comissão técnica. Certamente, darei o meu melhor sempre, para continuarmos a conquistar muitas coisas boas juntos”, finaliza.

Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode

A final

No domingo, 25 de setembro, apesar do tempo chuvoso, um grande público esteve presente no Estádio Leopoldo Krueger, em Testo Alto, para a disputa da rodada de volta da Copa Pomerode de Futebol Municipal Adulto Não Federada – Taça Ademar Marquardt. A partida, entre Água Verde e Caramuru, finalizou a competição em grande estilo, afinal, trata-se do “clássico de Testo Alto”.

No primeiro tempo, o jogo se manteve equilibrado, com chances de gol para ambos os lados. No entanto, os primeiros 45 minutos não foram suficientes para que as redes balançassem. Destaque para o goleiro Rudi, que fez uma grande defesa, impedindo o gol dos donos da casa, aos 31 minutos.

Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode

Já no segundo tempo, os times voltaram a campo determinados a abrir placar. Como o jogo de ida terminou em 2 a 2, o resultado da volta definiria o campeão.

A história do confronto poderia ter terminado de maneira diferente, aos 20 minutos, quando Wagner aproveitou um passe de cabeça de Anderson e fez o gol a favor dos visitantes. O lance, anulado pela arbitragem, gerou muitas reclamações por parte do Caramuru.

E quando todos já esperavam pela disputa de pênaltis, o zagueiro Chuva fez o gol do título do Água Verde, aos 46 minutos, escorando, de cabeça, um cruzamento da direita. Os acréscimos seguiram, mas o Caramuru não conseguiu o empate. Ao apito final, os torcedores da casa fizeram uma grande festa, juntamente com jogadores e membros da diretoria do “Verdinho”.

Água Verde | Foto: Tatiane Hansen / Jornal de Pomerode