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Conheça empresa que virou ameaça para gigantes Shopee e Shein

Na quinta-feira, 06 de junho, a empresa deu início às suas vendas no Brasil, marcando sua entrada no mercado nacional

7 de junho de 2024

Foto: NurPhoto / Getty

Na quinta-feira, 06 de junho, a empresa chinesa de comércio eletrônico, Temu, deu início às suas vendas no Brasil, marcando sua entrada no mercado nacional. Conhecida como uma mistura de Shopee e Shein, a Temu já enfrentou críticas em países onde está estabelecida, como no Reino Unido e nos EUA.

Uma investigação conduzida pelo governo americano identificou um “risco extremamente elevado” de que os produtos comercializados na plataforma possam ter sido fabricados por meio de trabalho análogo à escravidão.

Fundada nos EUA em 2022 e, posteriormente lançada no Reino Unido e em outras regiões, a Temu tem conquistado consistentemente os primeiros lugares nos rankings globais de downloads de aplicativos.

Com aproximadamente 152 milhões de usuários mensais nos EUA, a plataforma se tornou extremamente popular, alcançando cerca de 50 países ao redor do mundo e adotando o slogan “compre como um bilionário”.

A Temu também repercutiu durante o Super Bowl deste ano, com seis comerciais de 30 segundos, veiculados durante a partida. Cada comercial custa cerca de US$ 7 milhões (R$ 35 milhões). Durante o evento, o número de visitantes individuais na plataforma aumentou em quase 25%, enquanto as visitas à Amazon e ao Ebay caíram, segundo dados da SimilarWeb.

Atualmente, a empresa compete de perto com a Alibaba, pelo título de empresa chinesa mais valiosa listada na bolsa de valores dos EUA, com um valor de mercado próximo a US$ 150 bilhões (R$ 750 bilhões).

Foto: Divulgação

Utilizando o mesmo modelo que impulsionou seu sucesso na China, a Pinduoduo Holdings expandiu suas operações para o exterior através da Temu, tornando-se uma fonte de orgulho e patriotismo para muitos chineses.

No entanto, a Temu enfrenta críticas em relação às suas cadeias de fornecedores, com políticos do Reino Unido e dos EUA, acusando a empresa de permitir a venda de produtos fabricados, sob condições de trabalho semelhantes à escravidão em seu site.

A Temu nega essas acusações, afirmando que proíbe estritamente o uso de trabalho forçado, penal ou infantil por parte de seus vendedores, e que todos devem cumprir os padrões regulatórios e de conformidade estabelecidos.

Com informações do Portal G1

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