Coluna do Mani

Na Ponta do Lápis – 27/02

Imposto de renda 2019 A Receita Federal liberou o download do programa para declarar e enviar o Imposto de Renda 2019. O programa está disponível no site da Receita. O contribuinte pode baixar o programa e preencher as informações, mas ainda não é possível enviar os dados. O prazo de…

27 de fevereiro de 2019

Imposto de renda 2019

A Receita Federal liberou o download do programa para declarar e enviar o Imposto de Renda 2019. O programa está disponível no site da Receita. O contribuinte pode baixar o programa e preencher as informações, mas ainda não é possível enviar os dados. O prazo de entrega começa em 07 de março e vai até 30 de abril, às 23h59min, horário de Brasília. 

O contribuinte pagará cerca de 3,75% de IR a mais em 2019 do que em 2018. Isso acontece porque o governo não atualizou os principais descontos possíveis (educação, saúde e dependentes) nem corrigiu a tabela de quem deve pagar imposto. A defasagem dessa tabela, desde 1996, já chega a 95,46%, segundo o Sindifisco Nacional, sindicato dos auditores da Receita Federal. Na prática, muito menos gente deveria estar pagando IR. A isenção, hoje, é só para quem recebe menos de R$ 1.903,99 por mês, mas deveria ser para quem ganha menos de R$ 3.689,94.

Menos gasto no exterior

Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,689 bilhão em janeiro deste ano, segundo informações divulgadas n segunda-feira, dia 25, pelo Banco Central (BC).

Com isso, foi registrada uma queda de 15,6% frente ao mesmo período de 2018, quando as despesas lá fora somaram US$ 2,002 bilhões.

A queda dos gastos de brasileiros lá fora aconteceu em um momento de alta do dólar. Em janeiro de 2018, o dólar médio para venda (com base na Ptax, taxa calculada pelo BC) estava em R$ 3,21. No primeiro mês de 2019, por sua vez, o câmbio médio somou R$ 3,74.

Setor imobiliário em recuperação

Um conjunto de indicadores econômicos indica que o setor imobiliário pode iniciar uma trajetória de retomada este ano. O índice de confiança dos empresários do segmento voltou ao nível de janeiro de 2018, puxado pela melhora da carteira de contratos no fim do ano passado. Outros indicadores, como demanda por crédito, saldo de empregos no setor, baixa taxas de juros, retomada de preços e redução da inadimplência também apontam recuperação, ainda que moderada.

Um dos indicadores considerados positivos pelo setor foi a retomada da oferta de crédito em 2018, que subiu 33% em relação a 2017, para R$ 57,4 bilhões, com a venda de 228 mil imóveis entre novos e usados, 30% mais do que no ano anterior. Como comparação, a concessão de crédito era da ordem de R$ 110 bilhões no fim de 2013, auge do boom imobiliário no Brasil.

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