Educação

Alunas que valem nota mil

Emanuelle Piovezana e Andressa Krüger são destaques pela dedicação aos estudos e, hoje, colhem os frutos deste esforço

15 de fevereiro de 2019

“Conhecimento é poder”. Pode-se citar inúmeras oportunidades e ocasiões em que ouvimos esta frase. De autoria de Francis Bacon, ela pode ser perfeitamente aplicada a duas alunas destaque do Colégio Sinodal Doutor Blumenau. Emanuelle Piovezana, de 14 anos, e Andressa Krüger, de 17, são as duas alunas nota 10 da instituição e o seu sucesso se deve, principalmente, à dedicação aos estudos.

Anualmente, a Câmara de Vereadores de Pomerode premia os alunos que obtêm as médias mais altas, ao fim do ano letivo. Porém, como estas médias devem ser enviadas à Câmara até o dia 06 de dezembro, até aquela data, o sistema informatizado utilizado pelo Colégio Doutor apontou uma outra aluna como tendo a média mais alta, Laís Mayer, também de 14 anos. Após o encerramento do ano letivo da instituição, constatou-se que, com a mudança de algumas notas, quem terminou o ano com a média mais alta, foi Emanuelle, com uma diferença de 0,03 na nota.

Diante deste fato, ambas serão homenageadas na Câmara de Vereadores, pelo seu desempenho escolar, porém, muito mais do que isso, devemos exaltar a dedicação de cada uma em adquirir conhecimento para a vida. Emanuelle, além de ser a Aluna Nota 10 do Colégio Doutor, já conta com diversas premiações acadêmicas, sendo estas, medalha na Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep), Olimpíada Canguru da Matemática, Olimpíada Regional de Matemática (ORM) e primeiro lugar no Concurso de Leitura em Alemão.

E para obter sucesso em tantos concursos e o bom desempenho na escola, Emanuelle conta que sua rotina de estudos sempre foi intensa, mas que fazia com gosto. “Eu estudo para passar no vestibular e provas, mas também porque conhecimento é poder, e é importante para o meu futuro. As pessoas são melhores quando elas estudam, então, eu acho isso fundamental”, afirma a estudante, que, em 2019, cursará o 1º ano do Ensino Médio.

“Para mim, foi a conquista da medalha da ORM, que fui à UFSC buscar; e eu nunca imaginei que fosse me destacar e, também, no concurso de alemão, que fosse conseguir ir tão bem, conquistando o primeiro lugar”, admite.

Mas como agora ela enfrenta uma mudança de fase, indo para o Ensino Médio, aumenta a expectativa para o futuro. “Estou muito ansiosa para o Ensino Médio, e acho que continuarei me esforçando da mesma forma, e até cada vez mais. Ser Aluna Nota 10 e conseguir estas conquistas me incentivaram muito”, declara Emanuelle.

E olhando para o próprio Doutor Blumenau, Emanuelle já tem em quem se inspirar, já que a Aluna Nota 10 do Ensino Médio do Colégio Doutor, Andressa Krüger, foi aprovada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em primeiro lugar no curso de Engenharia Civil, por meio do Sisu.

A estudante conta que os vários anos de estudo no Colégio Doutor foram fundamentais para a sua conquista. “Eu senti muita gratidão, pois estive me esforçando na escola durante os 13 anos que fiquei lá. Desde pequena, eles vêm me incentivando a buscar conhecimento. E usar esse conhecimento para entrar em uma Universidade Federal, bem conceituada, em Engenharia Civil, para o meu futuro é muito significativo, e tenho certeza que a escola me ajudou demais nesta conquista, tanto pelo time de professores quanto pela metodologia e pelo material Anglo”, declarou.

Andressa também relata que os três anos do Ensino Médio foram “puxados”, principalmente, pelas exigências do material Anglo. 

Falando sobre as condições oferecidas pelo Colégio Doutor, a diretora da instituição, Karin Hoeft, reitera que a equipe pensa em ofertar todas as oportunidades possíveis. “Vemos toda essa estrutura que a escola tem, o trabalho dos professores e, também, como é importante que o aluno busque as opções oferecidas fora da sala de aula. Os resultados aparecem porque o aluno está preparado. Quando os alunos saem da escola para a universidade, eles percebem mais ainda o quanto estão preparados, quanto conhecimento eles têm, como é o caso da Emanuelle, da Andressa e da própria Laís Mayer, que também está entre os alunos com a maior média do colégio”, coloca.

O coordenador pedagógico da instituição, John Eder, destaca que o sentimento por ver o sucesso das estudantes é motivo de orgulho. “Nosso coração transborda de alegria em ver esses resultados e fico muito feliz por ter feito parte da caminhada das três. Durante o ano, quando estamos em nossa função, não nos damos conta do que está acontecendo. E parando agora para olhar estes resultados nos damos conta de que, realmente, todo o nosso trabalho de incentivo também valeu a pena”, afirma o coordenador.

O Colégio Sinodal Doutor Blumenau tem como objetivo oferecer um ensino de qualidade, com opções variadas na grade curricular, como a Robótica, além de mais horas-aula nas disciplinas comuns. Outro diferencial, que é novidade para este ano de 2019, é o Laboratório Inteligência de Vida (LIV), que trabalha o aspecto emocional das crianças e adolescentes e vem para oferecer um complemento, trabalhando a inteligência socioemocional.

E com todas as portas abertas graças ao ensino do Colégio Doutor, Emanuelle e Andressa se dizem muito agradecidas por todo o tempo que estiveram na instituição. “É um sentimento de gratidão que temos pela escola, por toda a caminhada e pelo desenvolvimento, que a escola proporcionou. Acho que tudo isso foi fundamental, para mim”, ressalta Emanuelle.

“Eu levo a escola como uma família, porque eu passava, muitas vezes, mais tempo aqui do que em casa, então eu acredito que isso aqui fez toda a diferença para que eu esteja, agora, indo para a UFPR. Eu não sei se eu tivesse entrado em outro ano eu teria sido tão incentivada como eu fui estando aqui, desde pequena”, reitera Andressa. 

Aprovados de 2018

Luiza Perobelli – Engenharia Elétrica – UFSM;
Maria V. da Silva – Medicina Veterinária – Furb;
Mateus Klabunde – Sistemas de Informação – Furb;
Rafael Sperandio – Ciência da Computação – Furb;
Victória A. H. Baumann – Psicologia – Furb;
Vinicius H. Silva – Direito – UFSC;
Ana V. Kalinowski – Odontologia e Fisioterapia – Furb;
Ellen P. Dallmann – Medicina Veterinária – Furb;
Fabiola A. D. Spredmann – Ciência da Computação e Engenharia da 
Computação – Furb e UFSC, respectivamente; 
Felipe Gaulke – Comércio Exterior – Furb;
Gabriel Doege – Sistemas de Informação – Furb;
Gabriela D. Ringenberg – Direito – Furb;
Leonardo J. M. Kava – Engenharia de Materiais e 
Biomedicina – UFSC e Furb, respectivamente; 
Letícia R. Konell – Nutrição – Furb e PUC do Paraná;
Luísa H. Kraeft – Moda – Furb; 
Dandara W. Murara – Psicologia e Medicina – Furb e
Universidade de Moron, na Argentina, respectivamente;
Carolina A. Stange – Trabalho voluntário na Alemanha;
Bianca C. Klöhn – Enfermagem – Furb;
Betina G. Vendrami – Psicologia e Enfermagem – Furb;
Beatriz Krüger – Jornalismo e Engenharia 
Têxtil – Furb e UFSC, respectivamente;
Andressa Krüger – Engenharia Civil – UFPR e Furb; 
João E. M. Chaicoski – Análise de Desenvolvimento
 de Sistemas – Unisul e Uninter; 
Ricardo Konell – Educação Física – Furb; 
Jonathan R. Fritzke – Administração – Furb;
Henrique K Bertoldi – Administração – Furb; 

 

 

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